domingo, 5 de fevereiro de 2012

Caravela "Boa Esperança"

Caravela Boa Esperança, "encalhada" na marina de Lagos, vai ser posta à venda 

  

Quem quer comprar uma caravela em bom estado? A Entidade Regional de Turismo do Algarve (ERTA) vai lançar o anúncio dentro de uma ou duas semanas. A réplica da Boa Esperança, caravela com que Bartolomeu Dias atingiu o oceano Índico, encontra-se a apodrecer, há dois anos, na marina de Lagos. O presidente da ERTA, António Pina, diz-se ligado "afectivamente" à embarcação, mas não possui meios para a manter a navegar.

 António Pina considera que a utilização da caravela só para promoção "já não faz sentido", embora salvaguarde o "valor histórico" que, simbolicamente, representa num país de marinheiros. A aquisição, em 2000, pelo Turismo do Algarve, explica Paulo Neves, ficou-se pelos 75 mil euros, com a ajuda de fundos comunitários. "Agora, a manutenção ronda os 100 a 150 mil euros por ano", contrapõe António Pina.

O comandante da Boa Esperança , José Gravata, lamenta o ponto a que se chegou: "Foram tantas e tantas as promessas, mas faltou o dinamismo das entidades para dar novos rumos à embarcação". A última viagem que fez, há dois anos, não passou da costa algarvia. "Só para desenferrujar o motor", observa. A navegação à vela envolve 20 tripulantes. A alternativa passa por um motor de 180cv - "Fraco para puxar 140 toneladas."

 A caravela tem um custo fixo com duas pessoas que zelam pela manutenção. O comandante recebe um subsídio quando navega. "Mas há dois anos que não recebo, porque a caravela está parada", comenta, embora todas as semanas se desloque de Faro a Lagos. "Estou nisto por gosto, bem como os voluntários que constituem a tripulação", observa José Gravata. "A câmara e o Centro de Ciência Viva de Lagos é que merecem o nosso reconhecimento", nota o comandante. Fica a crítica implícita ao Turismo de Portugal.

 Por Idálio Revez -Publico

Caravela "Boa Esperança"
Comprimento de fora a fora 23,80 m | Boca 6,59 m | Pontal 3,25 m | Área vélica 235 m2

sábado, 21 de janeiro de 2012

Desastre do "Costa Concordia"

Acidente do "Costa Concordia" ainda tem um buraco negro de 40 minutos

 O que é que aconteceu na ponte de comando do Costa Concordia entre o momento que o navio embateu, sexta-feira ao princípio da noite, numas rochas a cerca de 300 metros da ilha de Giglio e o soar do sinal do alarme de abandonar o navio é ainda, quase quatro dias depois do acidente, um “buraco negro” sem explicações.
A imagem do majestoso Costa Concordia, que visitou Lisboa pela primeira vez a 19 de Julho de 2006, na sua viagem inaugural, mas que agora “deitado” sobre "estribordo", parcialmente submerso da proa até à ré e com um enorme rasgão no casco, do qual sobressai um enorme rochedo, diz tudo sobre a violência do embate.

De acordo com a cronologia do acidente publicada pela agência de notícias France Press, eram 21h30 (hora local) de sexta-feira, dia 13 de Janeiro, quando se deu o embate, tinha o Costa Concordia iniciado a viagem de Civitavecchia (Roma) para Savona (Noroeste de Itália) há aproximadamente duas horas, com cerca de 3.200 turistas de 60 nacionalidades, a maior parte deles italianos, alemães e espanhóis, e um milhar de tripulantes.



Milhões e milhões de palavras já foram escritas sobre como os passageiros viveram as horas seguintes.
“Viram o [filme] ‘Titanic’? Foi exactamente assim que aconteceu”. A frase, de uma professora norte-americana de Los Angeles que viajava no Costa Concordia com a família é lapidar e foi corroborada por milhares de declarações em várias línguas de passageiros do navio e transcritas na imprensa, registadas em imagens.

Também já é público que o navio se aproximou perigosamente de Giglio para saudar os habitantes da ilha e são vários os que dizem que era quase uma “tradição”. Só que nunca tão próximo como na sexta-feira, e sobretudo nunca tão próximo dos perigosos recifes Le Scole.

O ministro italiano da Defesa, um oficial de Marinha com o posto de Almirante, foi lapidar quando no Sábado afirmou que o acidente só podia ter ocorrido por “grosseiro erro humano”, explicando: “Navios dessas dimensões não podem navegar tão próximo de uma costa onde se sabe que há rochedos”.

Ainda no Sábado o comandante do Costa Concordia foi detido e prevê-se que hoje seja presente a Tribunal. Mas o seu julgamento público já está feito, designadamente depois que ontem a Costa Cruzeiros, subsidiária da Carnival Corp., tornou público que o comandante Francesco Schettino executou uma manobra “não aprovada, não autorizada e que não era do conhecimento da Costa”.
“Esta rota estava correctamente inserida. O facto de que [o navio] saiu do seu rumo deve-se somente a uma manobra do comandante não aprovada, não autorizada e que não era do conhecimento da Costa”, disse em conferência de imprensa o CEO da Costa Cruzeiros, Pier Luigi Foschi, que também enfatizou que os comandantes da empresa estão instruídos para não se aproximarem menos de 500 metros das costas.

A questão que permanece por explicar é porque depois de um embate com a violência que o casco do Costa Concordia “exibe” ao mundo, apenas cerca de 15 minutos depois, às 21h45, soou um primeiro aviso, de dois apitos longos e um curto, para avisar a tripulação da existência de um problema e só às 22h10 então soaram sete apitos curtos e um longo, o sinal de abandonar navio.
Muitos dos passageiros e tripulantes do Costa Concordia já vieram relatar como viveram a evacuação do navio, o pânico, o medo, as atribulações por que passaram, as histórias dramáticas que viveram.


E na ponte do comando? O que é que aconteceu durante esse tempo, o que estiveram os oficiais do Costa Concordia a tentar fazer? Porque é que os tripulantes não foram imediatamente alertados da gravidade da situação e instruídos para prepararem a evacuação do navio? Porque é que se demorou tanto tempo a accionar os barcos salva-vidas, ao ponto de quando começaram já não conseguirem com vários, porque o navio estava a inclinar-se muito rapidamente?

São vários os passageiros que relataram que depois do estrondo que ouviram e de o barco ter ficado às escuras, os tripulantes lhes diziam que não era nada de grave e que se tratava apenas de um problema eléctrico.
Também são vários os que reclamam que estavam de coletes postos e no deck de acesso aos salva-vidas, mas que os tripulantes continuavam sem os accionar...presumivelmente aguardando ordens para o fazer.
Mas o Costa Concordia continuava a adornar... e houve passageiros e tripulantes que optaram por se atirar ao mar e tentar chegar a terra a nado.


A Costa Cruzeiros já saiu em defesa dos tripulantes do Costa Concordia, elogiando-lhes a bravura nos momentos difíceis que passaram.
Mas a tardia evacuação do navio pode ter feito a diferença entre a vida e a morte para alguns dos passageiros.
Ao fim do dia de ontem, 72 horas depois do acidente, segundo a última actualização feira pela Guarda Costeira italiana, ainda há 29 passageiros do Costa Concordia de que se desconhece a situação e são dados como desaparecidos.

A notícia é dada simultaneamente com declarações de socorristas que dizem já ter vistoriado toda a parte do navio que está de fora de água, implicando que ou estão em paradeiro desconhecido em terra ou há poucas esperanças de serem encontrados com vida no Costa Concordia.
De acordo com a Guarda Costeira, dessas 29 pessoas, 25 são passageiros, dez deles alemães, seis italianos e dois norte-americanos, e quatro são tripulantes do navio.
Um dos oficiais da Guarda Costeira recusou no entanto “deitar a toalha ao chão” afirmando que ainda há uma “leve esperança” de que possam ser encontrados vivos dentro do enorme navio de 290 metros de comprimento e 114.500 toneladas.

Mas já depois desta informação, de acordo com uma notícia da imprensa italiana, os socorristas encontraram mais um corpo, o que eleva para sete o número de mortos confirmados no acidente do Costa Concordia e baixa para 28 o número de passageiros e tripulantes de que se desconhece a situação.
O facto é que entretanto se deterioraram as condições para os socorristas continuarem as buscas.
Algumas notícias dizem que o Costa Concordia está numa zona com cerca de 20 metros de profundidade, mas que há o risco de se soltar das rochas que o “agarram” e deslizar para profundidades na ordem dos 130 metros.



O que agrava o risco de uma catástrofe ambiental, que é outra das prioridades das autoridades italianas e da Costa Cruzeiros, que têm declarado estarem a trabalhar no sentido de retirarem do navio as cerca de 2.300 toneladas de fuel que estão nos seus tanques.

Por:Presstur

domingo, 8 de janeiro de 2012

Record - Circum-Navegação

"Banque Populaire V" pulveriza recorde



O trimarã francês tirou cerca de dois dias, 18 horas e um minuto ao anterior, numa viagem de circum-navegação, a uma velocidade média de 26,5 nós

 

O francês Loïck Peyron juntou mais um belo sucesso ao seu já repleto palmarés, conquistando, esta sexta-feira, com os seus 13 companheiros, no  trimarã "Banque Populaire V", o Troféu Jules-Verne, uma volta ao Mundo à vela em equipagem e sem escala.

O comandante Peyron, de 52 anos, e a sua tripulação completaram a sua circum-navegação em 45 dias, 13 horas e 42 minutos (tempo oficioso), batendo por cerca de dois dias, 18 horas e um minuto o recorde estabelecido, em março de 2010, por Franck Cammas(atual skipper do "Groupama 4", na Volvo Ocean Race) e os seus nove companheiros, no trimarã "Groupama 3", de 48 dias, 7 horas e 44 minutos.

Partido, a 22 de novembro último, de Ouessant, ilha ao largo de Brest (Finisterra), o "Banque Populaire V" aí voltou, esta sexta-feira, passando a linha traçada entre a ilha bretã e o cabo Lizard, no sudosete de Inglaterra, às 22h14 UTC.

O maxi trimarã azul e branco percorreu um total de 29.009 milhas náuticas (cerca de 52.220 Km) à volta do mundo a uma velocidade média de 26,5 nós (48Km/h).
Estes resultados, para se tornarem oficiais,  ainda têm de ser homologados pelo World Sailing Speed Council (WSSRC).

Com 40 metros de comprimento e 23 de largura, o "Banque Pop V" é o maior trimarã de corrida do mundo e já fez cair meia dúzia de recordes(Ouessant-Equador, Ouessant-Cabo, Ouessant-Cabo Horn e Equador-Equador, nomeadamente) e atinge velocidades próximas dos 50 nós (mais de 90Km/h).

 

Por:RTP

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Volvo Ocean Race


Volvo Ocean Race

Veleiros transportados por cargueiro

 

A chegada a Abu Dabi está prevista para 1 de janeiro e a partida para Sanya para 14 de janeiro

Cinco veleiros da Volvo Ocean Race estão a viajar a bordo de um cargueiro armado, rumo a Sharjah, no Golfo Pérsico, para evitar os riscos de ataques de piratas ao largo da Somália.
As embarcações foram içadas para o cargueiro com toda a aparelhagem de cabos e mastros montado, algo considerado inédito e perigoso para a sua integridade.

Iker Martinez, skipper do "Telefónica", que lidera, depois de ter ganho a primeira parte da segunda etapa, sublinhou os riscos envolvidos: "os barcos foram construídos para estar na água, não no ar", disse, "as operações de carga e descarga são delicadas, particularmente com estes barcos super-frágeis e assuatam-me um bocado. Contudo, os rapazes das equipas são realmente bons nisto e tenho confiança absoluta neles".

Depois de completada a operação de carga, Jack Lloyd, o diretor da corrida, desabafou: "foi um longo dia".
Lloyd elogiou os estivadores e os mestres de carga que supervisionaram a operação: "Foram magnificos, muito profissionais. O mais pequeno deslize poderia ter causado enormes danos num barco".

As equipas terão de enfrentar o mesmo exercício de novo, na terceira etapa, num total de 20 manobras de carga e descarga e um tempo de nervos para Lloyd.
O veleiro chinês "Sanya Lan", continua em reparação em Madagáscar, visando poder disputar a terceira ronda, de 4.600 milhas náuticas, entre Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, e Sanya, na China, antecedida pela Pro-Am Race, a 12 de janeiro, e a In-Port Race, a 13. A largada será dada a 14.


Por: rtp

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Península Ibérica / de noite

Nasa dedica imagem do dia à Península Ibérica

 

 

Uma imagem da Península Ibérica, captada durante a noite pela Estação Espacial Internacional (ISS), no início do mês corrente, foi hoje colocada online pela Nasa na categoria de «Imagem do dia». Diferentes áreas metropolitanas de Portugal e Espanha são visíveis e marcadas por zonas iluminadas, sendo estas relativamente grandes e brilhantes, tais como Madrid ou Lisboa.

A agência norte-americana partilha na sua página oficial que pretende partilhar com o público, imagens, historias e descobertas sobre o clima e meio ambiente, baseadas em investigações. Para além de Portugal e Espanha, a agência ainda põe em evidência o estreito de Gibraltar, França e o norte de África.


Por: Ciência Hoje

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Boas Festas

Um Bom Natal e um bom Ano de 2012.
São os votos de  Alburrica


"Angie Vazquez"  uma voz com apenas 10 anos..

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Franky Zapata





Alguma vez sonhou ser um golfinho para poder saltar e brincar  no mar? Com o Flyboard, o seu sonho poderá estar a um passo de se tornar real.
Este “fato” ao estilo Homem de Ferro, com propulsores aquáticos a jato, irá permitir-lhe fazer os mais espetaculares truques, dentro e fora de água.
Construído por Franky Zapata, um entusiasta dos desportos aquáticos, o Flyboard é constituído por quatro poderosos expressores de água (dois para a mãos e dois para os pés), que providenciam a propulsão e estabilidade, durante o voo ou mergulho.
O Flyboard é idêntico ao Jetlev, com a diferença de que este permite-nos andar fora e dentro de água.


A potência de propulsão das botas a jato (de água) permite-nos voar, saltar e mergulhar como os golfinhos, enquanto a potência dos propulsores para as mãos, dão-nos a capacidade de girar e fazer acrobacias.
Mas para obtermos todo este poder de propulsão, o Flyboard terá de estar ligado (através de um tubo) a um jet ski.
Este jetpack pode ser alimentado por qualquer jet ski com mais de 100 cavalos de potência. Isto significa, que além de terem de gastar cerca de 5.000€ no Flyboard, terão também de ter um jet ski.
É caro, mas não é tão caro quanto o Jetlev, que custa cerca de 70.000 euros.




Por:http://www.tecnologiasdeultimogrito.com

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Mensagem numa garrafa

 Mensagem numa garrafa de um rapaz de Nova Iorque encontrada nos Açores

 

 

 

 


Viagem de oito meses e mais de 4000 quilómetros pelo Atlântico
Quando escreveu a carta, Curtis Kipple frequentava o quarto ano (agora já anda no quinto). Explicou nela o quanto gostava de videojogos e de jogar futebol com o pai.
Depois de escrita, a carta foi enrolada e enfiada numa garrafa de vidro verde. Em Março, a missiva foi lançada ao mar por pescadores dos Outer Banks, ao largo da Carolina do Norte.

Finalmente, na semana passada (oito meses depois), a garrafa deu à costa na ilha Terceira, Açores. Foi a jovem Ana Ponte, de 25 anos, quem escreveu um email em Inglês e Português que enviou para a escola de Curtis, a Fred W. Hill School, em Brockport.

“O meu irmão e o meu pai acordaram cedo esta manhã e foram para o mar para apanharem uns peixes muito abundantes aqui e encontraram uma garrafa com uma mensagem de um rapaz chamado Curtis Kipple”, escreveu Ana Ponte no e-mail que enviou para o endereço da escola.

O e-mail surpreendeu o actual professor do quinto ano de Curtis, Chris Albrecht, que organizou o projecto do envio de mensagens dentro de garrafas para ensinar geografia e escrita de cartas formais aos seus alunos. “Fiquei completamente surpreendido”, disse Albrecht citado pelo jornal local “Democrat and Chronicle”. “Os alunos demoraram um mês a escrever as cartas e quando o projecto ficou pronto achei que ia dar em nada”, disse o professor, citado pelo mesmo jornal.

Quando o professor contou a Curtis que a sua mensagem tinha sido encontrada nos Açores e que uma jovem tinha respondido ao e-mail, a criança ficou “emocionada”, relata o educador. “Foi uma coisa muito especial.” “Cerca de 80% dos meus alunos nunca viram o oceano. O facto de a garrafa de Curtis ter atravessado o Atlântico é uma coisa fantástica”.

A garrafa de Curtis não foi a primeira a ser encontrada (em Junho já tinha sido encontrada outra na região da Nova Escócia, no Canadá) mas foi a que viajou até mais longe. Mais de 4000 quilómetros.

A professora do quarto ano de Curtis, Amy Stoker, ajudou o professor Chris Albrecht a pôr em marcha este projecto e diz que “a parte incrível desta história não é que duas garrafas tenham sido encontradas, mas que as duas pessoas que as encontraram tenham perdido tempo a contactar-nos. É incrivelmente excitante”.

Stoker e Albrecht esperam conseguir repetir este projecto e contam que já receberam dezenas de cartas e e-mails de todo o país a perguntar mais informações sobre o projecto.
Os professores esperam igualmente conseguir manter o contacto com a família Ponte.

“Este projecto excedeu largamente as minhas expectativas mais optimistas. Foi uma maneira óptima de ensinar os alunos sobre parágrafos e geografia. Mas o facto de as cartas terem realmente sido encontradas é espantoso”.

  Por Susana Almeida Ribeiro/DN

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Veleiro Super Rápido

Veleiro vai tentar quebrar "barreira do som" da navegação a vela

 

 Recorde de velocidade a vela

Um homem está prestes a tentar velejar mais rápido do que qualquer velejador em toda a história.
Usando o seu Vestas Sailrocket 2, Paul Larsen tentará alcançar o recorde mundial de velocidade de um veleiro nas costas da Namíbia, ao longo de uma estreita faixa do Oceano Atlântico assolada por ventos especialmente fortes.
Enquanto um carro supersônico vai tentar superar os 1.200 km/h, e um avião hipersônico já superou os 21.000 km/h (Mach 20), o Sailrocket virará sensação se chegar aos 111 km/h.
"Passar de 50 para 60 nós é como quebrar a barreira do som," afirmou Larsen.

Veleiro tentará quebrar

Barreira da água e do vento
O grande problema de quebrar o recorde de velocidade de um barco a vela é que a sorte desempenha um papel muito significativo no evento.
A "pista" muda constantemente, assim como a "propulsão", que insiste em mudar de direção sem aviso prévio.
Em 2008, a tentativa, feita com o Vestas Sailrocket 1, terminou em um acidente espetacular quando o ponteiro de velocidade já se aproximava do recorde.
Outro detalhe é que, enquanto carros supersônicos e aviões hipersônicos usam o estado-da-arte da tecnologia, o Sailrocket foi baseado em um projeto desenhado há mais de 40 anos.



Por: Site Inovação Tecnológica
                                                                  site do projecto__http://sailrocket.com/

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Robôs vão mapear Oceanos

Rede de robôs interconectados vai mapear os oceanos

 

 

James Gosling, conhecido como criador da linguagem Java, anunciou neste mês que pretende povoar o oceano com uma frota de robôs submarinos interconectados. A Liquid Robotics, que contratou o desenvolvedor em agosto para chefiar a parte de arquitetura de software, apresentou o plano de criar uma rede de Wave Gliders, máquinas do tamanho de uma prancha de surf e que conseguem monitorar as profundidades aquáticas, segundo o The New York Times.

O robô se movimenta a partir de um sistema de propulsão que usa a força das ondas, e graças a duas placas solares consegue a energia extra de que precisa. Navegando lentamente pelas águas, o robô registra dados captados pelos sensores. As informações são processadas por chips de celulares de baixo consumo energético e transmitidas via satélite ou telefonia móvel para os computadores externos, que fazem a análise complexa dos dados.


"Enviar um computador para o meio do oceano é um grande desafio, mas também é uma ideia bem interessante", afirma Gosling sobre o projeto de US$ 40 milhões. "Três quartos do planeta são compostos de água e ainda é muito obscuro para nós", completa. A ideia do desenvolvedor é conseguir fazer com que os robôs se comuniquem, de modo que um autômato sinalize a outros para que se juntem em determinada missão, como medir o tamanho de vazamento de óleo ou de uma colônia de algas. Seria possível também determinar padrões de correntes marítimas e avisar os navios para evitá-las ou se aproveitar delas, resultando em economia de combustível.


Por enquanto, os Wave Gliders trabalham individualmente. Mas a Liquid Robotics quer aumentar os sensores e implementar capacidades computacionais nos próprios robôs, para que os autômatos possam se autogovernar e agir em coordenadamente em missões que durem anos. Hoje, um operador coordena de 10 a 15 máquinas ao mesmo tempo, mas Gosling considera o sistema primitivo. "Se o robô percebe que há um navio vindo, ele deveria simplesmente sair do caminho", afirma o desenvolvedor sobre o tipo de automação de localização que pretende criar.


Desde 2009, quando foram lançados, os robôs aquáticos já somam uma população de 70 máquinas, cada uma vendida por US$ 100 mil ou mais. Usados principalmente pela indústria petrolífera, os autômatos devem aumentar seu "exército" em 40 unidades até fevereiro de 2012.
Além dos que são comprados, alguns são alugados pela empresa por US$ 1 mil a US$ 3 mil por dia. "Substituímos navios que custariam US$ 50mil a US$ 100 mil diariamente", argumenta Bill Vass, diretor executivo da empresa. "Nossa última empreitada foi cobrir 8,6 mil km no Golfo do México: de navio, isso custaria US$ 10,5 milhões, nós cobramos US$ 1,5 milhão", contrapõe.

Por:Terra Brasil

sábado, 12 de novembro de 2011

Travessia do Oceano Pacífico a nado


Francês prepara travessia do Oceano Pacífico a nado

 

 

O Primeiro homem a atravessar o Oceano Atlântico a nado em 1998, o francês Benoît Lecomte anunciou nesta sexta-feira que estava se preparando para um novo desafio, o Pacífico.
Lecomte deve iniciar a travessia dia 14 de abril de 2012, para um percurso de cerca de 8.800 km, de Tóquio, no Japão, até São Francisco, nos Estados Unidos, que pretende completar em cinco meses.
Em 1998, ele tinha atravessado o Atlântico em 73 dias, largando de Cape Cod (no Massachusetts, costa leste dos Estados Unidos) para chegar em Quiberon, na França, nadando em média seis horas por dia, contando com o apoio de um barco no qual descansava regularmente.
Desta vez, pretende nadar oito horas diárias e será acompanhado por um catamarã de 55 pés. "Sempre vou sair exatamente do mesmo lugar onde parar para descansar", explicou o nadador.
A principal novidade em relação a 1998 será o equipamento que levará para permanecer conectado durante todo o tempo da travessia. "Poderei me comunicar com a equipe do barco e receber telefonemas garças a um sistema integrado na máscara", afirma.
A máscara também terá uma pequena tela conectada com um computador, com o qual poderá ler seus emails e "responder graças a um programa de reconhecimento de voz".
O nadador ainda explicou que o objetivo deste desafio era arrecadar fundos para a luta contra o câncer, em homenagem ao seu pai, vítima da doença.

Por:Terra

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Manobra de marinharia

Esta é talvez a melhor exibição de uma manobra de marinharia.
Isso parece mais simples do que realmente é. O que é nas bolas? Qual é o peso das bolas? Como o ângulo de bolas para fora do equipamento? Como é que se manter o equilíbrio / equilíbrio? Como se mede a altura rig? Como é que uma conta para a altura exata da maré? Etc, etc

Este foi filmado num canal da Hidrovia Intercoastal onde folgas ponte fixa são muitas vezes um problema para barcos à vela. Este é um navio vermelho (o que significa bandeira iate britânico) sinalizada. Poderia ser de propriedade de um Yank ou qualquer pessoa que queira uma economizar alguns dólares em impostos.

Parece ser um veleiro "Hinckley" clássico


domingo, 30 de outubro de 2011

Associação Nautica Montijense

A Associação Náutica Montijense, vai promover a inauguração da sua sede social, uma iniciativa integrada na comemoração do seu 2º aniversário, no próximo dia 12 de Novembro, pelas 15 horas.


A Associação Náutica Montijense convida todos os associados a assistir á inauguração e ao 2º aniversário da Associação Náutica Montijense no próximo dia 12 de Novembro, pelas 15 horas, na sua sede sita no Largo da Caldeira (Antigo Edifício da Guarda Fiscal), 2870-186 Montijo.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Exploração subaquática

Grândola vai iniciar um ciclo de pesquisas arqueológicas debaixo de água, para descobrir os destroços de navios afundados na zona. O Projeto Grândola Subaquática nasce de uma parceria entre a autarquia e a Universidade Nova de Lisboa que deve ser assinada na próxima terça-feira, dia 4 de outubro.

Foi no dia 7 de dezembro de 1589 que a nau espanhola Nuestra Señora del Rosario naufragou algures entre Tróia e a Comporta. Levava a bordo 22,7 toneladas de ouro e prata, que nunca foram encontradas. É esse um dos objetivos deste projeto arqueológico, mas não é o único.

A exploração pretende "localizar, posicionar, avaliar e caracterizar todo o património cultural subaquático jazente até aos 40 metros de profundidade, nas águas compreendidas entre a Vala Real, no estuário do Sado e a praia de Melides, bem como caracterizar a evolução histórica da paisagem flúvio-marítima do concelho de Grândola", informa a CM de Grândola.
Devido ao total desconhecimento que existe sobre os navios afundados na região durante a época romana, e mesmo sobre épocas posteriores este projeto ganha um relevo ainda maior.

"Deduz-se que as águas do concelho poderão ocultar vestígios de embarcações Pré-Clássicas, Clássicas e medievais islâmicas e cristãs", refere o comunicado. Isto significa que esta poderá vir a ser uma oportunidade única a nível mundial para estudar este tipo de navios na fachada atlântica.
Os trabalhos de exploração são também um instrumento chave na valorização da Carta Arqueológica Subaquática nacional e inserem-se no Plano Estratégico de Salvaguarda e Valorização do Património Cultural do Concelho, explica a autarquia em comunicado.

Universidade Nova vai criar cadeira que apoiará o projeto

A investigação subaquática encontra-se devidamente autorizada pelo Instituto de Gestão de Património Arquitetónico e Arqueológico (IGESPAR) e nos parâmetros da Convenção da UNESCO sobre a Proteção do Património Cultural Subaquático.
Caso o galeão espanhol seja descoberto, esta será a primeira embarcação com tesouros a ser intervencionada cientificamente por arqueólogos habilitados, já que, segundo informa a autarquia, a regra, quando se trata de navios com tesouros, é que estes são rapidamente destruídos para que o caçador de tesouros chegue mais rápido onde quer: ao ouro e à prata.

No próximo ano será criada uma cadeira específica na licenciatura da UN Lisboa, onde será feita uma prospeção geofísica sob a qual assentará o projeto.

Por:BoasNotícias

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

domingo, 2 de outubro de 2011

10 mares mais pirateados do mundo

Piratas nos fazem pensar em histórias antigas, com batalhas no mar e caça a tesouros. Mas, nos dias atuais, piratas modernos ameaçam navegantes nas águas de algumas regiões, assaltando embarcações para roubar equipamentos e dinheiro, mas também sequestrando tripulações para pedir resgates.

O site americano Travel and Leisure criou uma lista com as águas mais perigosas do planeta onde você corre o risco de cruzar com estes piratas sem qualquer glamour.


1) Litoral da Somália
Próximo às rotas do Mar Vermelho, o litoral da Somália, com mais de 3 mil km, virou nos últimos anos um dos mais frequentados do planeta por delinquentes. Piratas a bordo de navios enviam grupos armados em pequenas lanchas à abordagem de veleiros e cargueiros, sequestrando os tripulantes e cobrando resgates altíssimos para liberá-los. Os piratas da Somália são conhecidos por serem cada vez mais violentos e ousados, atacando não somente o litoral do país, mas também de outros como Tanzânia, Quênia e Omã.

2) Carlsberg Ridge
O Carlsberg Ridge é uma área entre Maldivas e as Seychelles, no oceano Índico. Por estar nestas belas ilhas, o local é frequentado por muitos iates de luxo que atraem alguns visitantes indesejados que tentam abordagens para roubar tripulação e passageiros. No litoral das Seychelles, em abril de 2009, um grupo de delinquentes atacou o MSC Melody, mas passageiros e tripulantes conseguiram repelir a ação, jogando cadeiras e atirando nos piratas.

3) Litoral norte do Peru
O Peru tem mais de 3 mil km de litoral no Oceano Pacífico, com fronteiras com o Chile e o Equador. A cidade de Callao, na periferia da capital, Lima, tem o maior porto do país, e as águas das redondezas têm, não só piratas que assaltam cargueiros que chegam ou saem do porto de Callao, mas também traficantes de drogas, que levam a outros países a cocaína produzida no Peru.

4) Golfo de Áden
Situado entre a Somália e o Iêmen, entre o oceano Índico e o Mar Vermelho, o Golfo de Áden tem ataques voltados ao tráfego de carga do Canal de Suez. Mas sequestros a tripulações de turistas também acontecem, como quando uma família dinamarquesa foi capturada em 2009. Hoje, muitas medidas de segurança, com meios navais e aéreos, procuram acalmar a violência na área, mas continua pouco recomendado navegar por estas águas.

5) Mar da Arábia
Piratas, muitas vezes, migram em diferentes áreas, dependendo da temporada, para fugir das forças da lei, mas também em relação das mudanças climáticas. Durante as monções, o Mar da Arábia, parte do Oceano Índico que vai de Omã até a Índia, é tempestuoso demais para ser navegado tranqüilamente. Mas de outubro a maio, o lugar é um dos destinos favoritos de piratas somalis, que estendem cada vez mais sua área de alcance.

6) Das Seychelles à Tanzânia
A faixa de mar que vai das Seychelles até a Tanzânia tem belezas naturais que atraem cada vez mais turistas, além de uma movimentada rota marítima. Ambas, infelizmente, atraem também muitos piratas modernos, que não pensam duas vezes antes de abordar barcos de carga ou de turismo para assaltar ou sequestrar seus tripulantes. Em 2009 um casal britânico foi capturado e liberado depois de nada menos que treze meses, após o pagamento de um resgate.

7) Estreito de Malaca
O estreito de Malaca tem cerca de 800 km entre a península Malásia e a ilha Indonésia de Sumatra. Antigamente eram consideradas como as águas mais perigosas do mundo, com cargueiros e turistas sendo frequentemente atacados por piratas. Hoje, felizmente, o problema diminui bastante graças a um melhor patrulhamento das águas, mas alguns grupos de piratas continuam a atuar em algumas áreas do estreito.

8) Golfo da Guiné
O Golfo da Guiné, no litoral atlântico da África, banha países como Nigéria, Camarões e Costa do Marfim. Nos últimos anos, a riqueza petroleira da Nigéria fez com a pirataria em seu litoral aumentasse fortemente. Muitos barcos desviados do Canal do Suez para evitar a pirataria acabam atraindo novos piratas para a região.

9) Mar Vermelho
O Mar Vermelho banha diversos países, como Arábia Saudita, Egito e Israel. Tradicionalmente, piratas do Mar Vermelho se concentram em áreas pouco turísticas, na parte sul e na área de Bab-el-Mandeb, um estreito entre o Iêmen e o Djibuti. Neste ano, cerca de vinte ataques já foram registrados, mas sempre contra cargueiros, não contra barcos ou iates de turismo.

10) Litoral da Tanzânia
O arquipélago de Mafia Island, no litoral da Tanzânia, oferece lugares incríveis para a prática do mergulho. Com pontos turísticos como Zanzibar e as Ilhas Comores, o litoral é um destino muito frequentado por barcos e cruzeiros turísticos. Em janeiro deste ano, um cruzeiro com 348 passageiros foi atacado durante um jantar, mas o capitão conseguiu fugir e os passageiros, com muita sorte, voltaram ao porto sãos e salvos.

Por:TerraBrasil

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Tesouro de milhões no fundo do mar

 

Os destroços de um cargueiro Britânico afundado há 70 anos foram descoberto e guardam mais do que memórias 

 


 

Há sete décadas que a pergunta era feita: onde estará o SS Gairsoppa, o cargueiro britânico que se afundou no oceano Atlântico. A resposta chegou agora, pela mão de uma empresa americana de caça-tesouros. O navio está a 480 quilómetros da costa irlandesa e a 4700 metros de profundidade.

Perdido nas profundezas do mar, mas não esquecido, o SS Gairsoppa guarda ao longo destes anos muito mais do que memórias do tempo da II Grande Guerra. O cargueiro, que fazia a viagem entre Calcutá, na Índia, e Inglaterra, tinha a bordo sete milhões de onças de prata, 2600 toneladas de ferro e quase duas mil de chá. Neste caso, não se foram os anéis e ficaram os dedos. O chá pode ter servido de alimento para peixes, mas ficou a prata, avaliada hoje em dia em 150 milhões de euros.

Já não vivemos no tempo dos piratas, mas há empresas de caça ao tesouro, como a americana Odyssey, que vai ficar com a maior fatia deste bolo. A empresa de exploração conseguiu localizar o navio graças a submarinos teleguiados e agora dá graças porque chegou a acordo com o governo britânico e arrecada 80 por cento da prata que conseguir devolver à luz do dia.

 O que é que aconteceu ao SS Gairsoppa?

O SS Gairsoppa afundou-se a 16 de Fevereiro de 1941, depois de ter sido atingido por um torpedo de um submarino nazi. Tentava alcançar a costa irlandesa para superar a falta de carvão que o obrigou a alterar a rota. Não chegou ao destino. Não foi só a carga que desapareceu nas águas geladas do Atlântico. O SS Gairsoppa levou com ele 84 pessoas. Apenas uma sobreviveu. Richard Ayres, o comandante, deu à costa 13 dias depois. Sobreviveu ao naufrágio, mas não para ver o cargueiro ser encontrado. Morreu em 1992.

Os trabalhos de recuperação da prata vão ter início em 2012.

Por:TVI24