quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Volvo Ocean Race


Volvo Ocean Race

Veleiros transportados por cargueiro

 

A chegada a Abu Dabi está prevista para 1 de janeiro e a partida para Sanya para 14 de janeiro

Cinco veleiros da Volvo Ocean Race estão a viajar a bordo de um cargueiro armado, rumo a Sharjah, no Golfo Pérsico, para evitar os riscos de ataques de piratas ao largo da Somália.
As embarcações foram içadas para o cargueiro com toda a aparelhagem de cabos e mastros montado, algo considerado inédito e perigoso para a sua integridade.

Iker Martinez, skipper do "Telefónica", que lidera, depois de ter ganho a primeira parte da segunda etapa, sublinhou os riscos envolvidos: "os barcos foram construídos para estar na água, não no ar", disse, "as operações de carga e descarga são delicadas, particularmente com estes barcos super-frágeis e assuatam-me um bocado. Contudo, os rapazes das equipas são realmente bons nisto e tenho confiança absoluta neles".

Depois de completada a operação de carga, Jack Lloyd, o diretor da corrida, desabafou: "foi um longo dia".
Lloyd elogiou os estivadores e os mestres de carga que supervisionaram a operação: "Foram magnificos, muito profissionais. O mais pequeno deslize poderia ter causado enormes danos num barco".

As equipas terão de enfrentar o mesmo exercício de novo, na terceira etapa, num total de 20 manobras de carga e descarga e um tempo de nervos para Lloyd.
O veleiro chinês "Sanya Lan", continua em reparação em Madagáscar, visando poder disputar a terceira ronda, de 4.600 milhas náuticas, entre Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, e Sanya, na China, antecedida pela Pro-Am Race, a 12 de janeiro, e a In-Port Race, a 13. A largada será dada a 14.


Por: rtp

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Península Ibérica / de noite

Nasa dedica imagem do dia à Península Ibérica

 

 

Uma imagem da Península Ibérica, captada durante a noite pela Estação Espacial Internacional (ISS), no início do mês corrente, foi hoje colocada online pela Nasa na categoria de «Imagem do dia». Diferentes áreas metropolitanas de Portugal e Espanha são visíveis e marcadas por zonas iluminadas, sendo estas relativamente grandes e brilhantes, tais como Madrid ou Lisboa.

A agência norte-americana partilha na sua página oficial que pretende partilhar com o público, imagens, historias e descobertas sobre o clima e meio ambiente, baseadas em investigações. Para além de Portugal e Espanha, a agência ainda põe em evidência o estreito de Gibraltar, França e o norte de África.


Por: Ciência Hoje

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Boas Festas

Um Bom Natal e um bom Ano de 2012.
São os votos de  Alburrica


"Angie Vazquez"  uma voz com apenas 10 anos..

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Franky Zapata





Alguma vez sonhou ser um golfinho para poder saltar e brincar  no mar? Com o Flyboard, o seu sonho poderá estar a um passo de se tornar real.
Este “fato” ao estilo Homem de Ferro, com propulsores aquáticos a jato, irá permitir-lhe fazer os mais espetaculares truques, dentro e fora de água.
Construído por Franky Zapata, um entusiasta dos desportos aquáticos, o Flyboard é constituído por quatro poderosos expressores de água (dois para a mãos e dois para os pés), que providenciam a propulsão e estabilidade, durante o voo ou mergulho.
O Flyboard é idêntico ao Jetlev, com a diferença de que este permite-nos andar fora e dentro de água.


A potência de propulsão das botas a jato (de água) permite-nos voar, saltar e mergulhar como os golfinhos, enquanto a potência dos propulsores para as mãos, dão-nos a capacidade de girar e fazer acrobacias.
Mas para obtermos todo este poder de propulsão, o Flyboard terá de estar ligado (através de um tubo) a um jet ski.
Este jetpack pode ser alimentado por qualquer jet ski com mais de 100 cavalos de potência. Isto significa, que além de terem de gastar cerca de 5.000€ no Flyboard, terão também de ter um jet ski.
É caro, mas não é tão caro quanto o Jetlev, que custa cerca de 70.000 euros.




Por:http://www.tecnologiasdeultimogrito.com

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Mensagem numa garrafa

 Mensagem numa garrafa de um rapaz de Nova Iorque encontrada nos Açores

 

 

 

 


Viagem de oito meses e mais de 4000 quilómetros pelo Atlântico
Quando escreveu a carta, Curtis Kipple frequentava o quarto ano (agora já anda no quinto). Explicou nela o quanto gostava de videojogos e de jogar futebol com o pai.
Depois de escrita, a carta foi enrolada e enfiada numa garrafa de vidro verde. Em Março, a missiva foi lançada ao mar por pescadores dos Outer Banks, ao largo da Carolina do Norte.

Finalmente, na semana passada (oito meses depois), a garrafa deu à costa na ilha Terceira, Açores. Foi a jovem Ana Ponte, de 25 anos, quem escreveu um email em Inglês e Português que enviou para a escola de Curtis, a Fred W. Hill School, em Brockport.

“O meu irmão e o meu pai acordaram cedo esta manhã e foram para o mar para apanharem uns peixes muito abundantes aqui e encontraram uma garrafa com uma mensagem de um rapaz chamado Curtis Kipple”, escreveu Ana Ponte no e-mail que enviou para o endereço da escola.

O e-mail surpreendeu o actual professor do quinto ano de Curtis, Chris Albrecht, que organizou o projecto do envio de mensagens dentro de garrafas para ensinar geografia e escrita de cartas formais aos seus alunos. “Fiquei completamente surpreendido”, disse Albrecht citado pelo jornal local “Democrat and Chronicle”. “Os alunos demoraram um mês a escrever as cartas e quando o projecto ficou pronto achei que ia dar em nada”, disse o professor, citado pelo mesmo jornal.

Quando o professor contou a Curtis que a sua mensagem tinha sido encontrada nos Açores e que uma jovem tinha respondido ao e-mail, a criança ficou “emocionada”, relata o educador. “Foi uma coisa muito especial.” “Cerca de 80% dos meus alunos nunca viram o oceano. O facto de a garrafa de Curtis ter atravessado o Atlântico é uma coisa fantástica”.

A garrafa de Curtis não foi a primeira a ser encontrada (em Junho já tinha sido encontrada outra na região da Nova Escócia, no Canadá) mas foi a que viajou até mais longe. Mais de 4000 quilómetros.

A professora do quarto ano de Curtis, Amy Stoker, ajudou o professor Chris Albrecht a pôr em marcha este projecto e diz que “a parte incrível desta história não é que duas garrafas tenham sido encontradas, mas que as duas pessoas que as encontraram tenham perdido tempo a contactar-nos. É incrivelmente excitante”.

Stoker e Albrecht esperam conseguir repetir este projecto e contam que já receberam dezenas de cartas e e-mails de todo o país a perguntar mais informações sobre o projecto.
Os professores esperam igualmente conseguir manter o contacto com a família Ponte.

“Este projecto excedeu largamente as minhas expectativas mais optimistas. Foi uma maneira óptima de ensinar os alunos sobre parágrafos e geografia. Mas o facto de as cartas terem realmente sido encontradas é espantoso”.

  Por Susana Almeida Ribeiro/DN

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Veleiro Super Rápido

Veleiro vai tentar quebrar "barreira do som" da navegação a vela

 

 Recorde de velocidade a vela

Um homem está prestes a tentar velejar mais rápido do que qualquer velejador em toda a história.
Usando o seu Vestas Sailrocket 2, Paul Larsen tentará alcançar o recorde mundial de velocidade de um veleiro nas costas da Namíbia, ao longo de uma estreita faixa do Oceano Atlântico assolada por ventos especialmente fortes.
Enquanto um carro supersônico vai tentar superar os 1.200 km/h, e um avião hipersônico já superou os 21.000 km/h (Mach 20), o Sailrocket virará sensação se chegar aos 111 km/h.
"Passar de 50 para 60 nós é como quebrar a barreira do som," afirmou Larsen.

Veleiro tentará quebrar

Barreira da água e do vento
O grande problema de quebrar o recorde de velocidade de um barco a vela é que a sorte desempenha um papel muito significativo no evento.
A "pista" muda constantemente, assim como a "propulsão", que insiste em mudar de direção sem aviso prévio.
Em 2008, a tentativa, feita com o Vestas Sailrocket 1, terminou em um acidente espetacular quando o ponteiro de velocidade já se aproximava do recorde.
Outro detalhe é que, enquanto carros supersônicos e aviões hipersônicos usam o estado-da-arte da tecnologia, o Sailrocket foi baseado em um projeto desenhado há mais de 40 anos.



Por: Site Inovação Tecnológica
                                                                  site do projecto__http://sailrocket.com/

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Robôs vão mapear Oceanos

Rede de robôs interconectados vai mapear os oceanos

 

 

James Gosling, conhecido como criador da linguagem Java, anunciou neste mês que pretende povoar o oceano com uma frota de robôs submarinos interconectados. A Liquid Robotics, que contratou o desenvolvedor em agosto para chefiar a parte de arquitetura de software, apresentou o plano de criar uma rede de Wave Gliders, máquinas do tamanho de uma prancha de surf e que conseguem monitorar as profundidades aquáticas, segundo o The New York Times.

O robô se movimenta a partir de um sistema de propulsão que usa a força das ondas, e graças a duas placas solares consegue a energia extra de que precisa. Navegando lentamente pelas águas, o robô registra dados captados pelos sensores. As informações são processadas por chips de celulares de baixo consumo energético e transmitidas via satélite ou telefonia móvel para os computadores externos, que fazem a análise complexa dos dados.


"Enviar um computador para o meio do oceano é um grande desafio, mas também é uma ideia bem interessante", afirma Gosling sobre o projeto de US$ 40 milhões. "Três quartos do planeta são compostos de água e ainda é muito obscuro para nós", completa. A ideia do desenvolvedor é conseguir fazer com que os robôs se comuniquem, de modo que um autômato sinalize a outros para que se juntem em determinada missão, como medir o tamanho de vazamento de óleo ou de uma colônia de algas. Seria possível também determinar padrões de correntes marítimas e avisar os navios para evitá-las ou se aproveitar delas, resultando em economia de combustível.


Por enquanto, os Wave Gliders trabalham individualmente. Mas a Liquid Robotics quer aumentar os sensores e implementar capacidades computacionais nos próprios robôs, para que os autômatos possam se autogovernar e agir em coordenadamente em missões que durem anos. Hoje, um operador coordena de 10 a 15 máquinas ao mesmo tempo, mas Gosling considera o sistema primitivo. "Se o robô percebe que há um navio vindo, ele deveria simplesmente sair do caminho", afirma o desenvolvedor sobre o tipo de automação de localização que pretende criar.


Desde 2009, quando foram lançados, os robôs aquáticos já somam uma população de 70 máquinas, cada uma vendida por US$ 100 mil ou mais. Usados principalmente pela indústria petrolífera, os autômatos devem aumentar seu "exército" em 40 unidades até fevereiro de 2012.
Além dos que são comprados, alguns são alugados pela empresa por US$ 1 mil a US$ 3 mil por dia. "Substituímos navios que custariam US$ 50mil a US$ 100 mil diariamente", argumenta Bill Vass, diretor executivo da empresa. "Nossa última empreitada foi cobrir 8,6 mil km no Golfo do México: de navio, isso custaria US$ 10,5 milhões, nós cobramos US$ 1,5 milhão", contrapõe.

Por:Terra Brasil

sábado, 12 de novembro de 2011

Travessia do Oceano Pacífico a nado


Francês prepara travessia do Oceano Pacífico a nado

 

 

O Primeiro homem a atravessar o Oceano Atlântico a nado em 1998, o francês Benoît Lecomte anunciou nesta sexta-feira que estava se preparando para um novo desafio, o Pacífico.
Lecomte deve iniciar a travessia dia 14 de abril de 2012, para um percurso de cerca de 8.800 km, de Tóquio, no Japão, até São Francisco, nos Estados Unidos, que pretende completar em cinco meses.
Em 1998, ele tinha atravessado o Atlântico em 73 dias, largando de Cape Cod (no Massachusetts, costa leste dos Estados Unidos) para chegar em Quiberon, na França, nadando em média seis horas por dia, contando com o apoio de um barco no qual descansava regularmente.
Desta vez, pretende nadar oito horas diárias e será acompanhado por um catamarã de 55 pés. "Sempre vou sair exatamente do mesmo lugar onde parar para descansar", explicou o nadador.
A principal novidade em relação a 1998 será o equipamento que levará para permanecer conectado durante todo o tempo da travessia. "Poderei me comunicar com a equipe do barco e receber telefonemas garças a um sistema integrado na máscara", afirma.
A máscara também terá uma pequena tela conectada com um computador, com o qual poderá ler seus emails e "responder graças a um programa de reconhecimento de voz".
O nadador ainda explicou que o objetivo deste desafio era arrecadar fundos para a luta contra o câncer, em homenagem ao seu pai, vítima da doença.

Por:Terra

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Manobra de marinharia

Esta é talvez a melhor exibição de uma manobra de marinharia.
Isso parece mais simples do que realmente é. O que é nas bolas? Qual é o peso das bolas? Como o ângulo de bolas para fora do equipamento? Como é que se manter o equilíbrio / equilíbrio? Como se mede a altura rig? Como é que uma conta para a altura exata da maré? Etc, etc

Este foi filmado num canal da Hidrovia Intercoastal onde folgas ponte fixa são muitas vezes um problema para barcos à vela. Este é um navio vermelho (o que significa bandeira iate britânico) sinalizada. Poderia ser de propriedade de um Yank ou qualquer pessoa que queira uma economizar alguns dólares em impostos.

Parece ser um veleiro "Hinckley" clássico


domingo, 30 de outubro de 2011

Associação Nautica Montijense

A Associação Náutica Montijense, vai promover a inauguração da sua sede social, uma iniciativa integrada na comemoração do seu 2º aniversário, no próximo dia 12 de Novembro, pelas 15 horas.


A Associação Náutica Montijense convida todos os associados a assistir á inauguração e ao 2º aniversário da Associação Náutica Montijense no próximo dia 12 de Novembro, pelas 15 horas, na sua sede sita no Largo da Caldeira (Antigo Edifício da Guarda Fiscal), 2870-186 Montijo.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Exploração subaquática

Grândola vai iniciar um ciclo de pesquisas arqueológicas debaixo de água, para descobrir os destroços de navios afundados na zona. O Projeto Grândola Subaquática nasce de uma parceria entre a autarquia e a Universidade Nova de Lisboa que deve ser assinada na próxima terça-feira, dia 4 de outubro.

Foi no dia 7 de dezembro de 1589 que a nau espanhola Nuestra Señora del Rosario naufragou algures entre Tróia e a Comporta. Levava a bordo 22,7 toneladas de ouro e prata, que nunca foram encontradas. É esse um dos objetivos deste projeto arqueológico, mas não é o único.

A exploração pretende "localizar, posicionar, avaliar e caracterizar todo o património cultural subaquático jazente até aos 40 metros de profundidade, nas águas compreendidas entre a Vala Real, no estuário do Sado e a praia de Melides, bem como caracterizar a evolução histórica da paisagem flúvio-marítima do concelho de Grândola", informa a CM de Grândola.
Devido ao total desconhecimento que existe sobre os navios afundados na região durante a época romana, e mesmo sobre épocas posteriores este projeto ganha um relevo ainda maior.

"Deduz-se que as águas do concelho poderão ocultar vestígios de embarcações Pré-Clássicas, Clássicas e medievais islâmicas e cristãs", refere o comunicado. Isto significa que esta poderá vir a ser uma oportunidade única a nível mundial para estudar este tipo de navios na fachada atlântica.
Os trabalhos de exploração são também um instrumento chave na valorização da Carta Arqueológica Subaquática nacional e inserem-se no Plano Estratégico de Salvaguarda e Valorização do Património Cultural do Concelho, explica a autarquia em comunicado.

Universidade Nova vai criar cadeira que apoiará o projeto

A investigação subaquática encontra-se devidamente autorizada pelo Instituto de Gestão de Património Arquitetónico e Arqueológico (IGESPAR) e nos parâmetros da Convenção da UNESCO sobre a Proteção do Património Cultural Subaquático.
Caso o galeão espanhol seja descoberto, esta será a primeira embarcação com tesouros a ser intervencionada cientificamente por arqueólogos habilitados, já que, segundo informa a autarquia, a regra, quando se trata de navios com tesouros, é que estes são rapidamente destruídos para que o caçador de tesouros chegue mais rápido onde quer: ao ouro e à prata.

No próximo ano será criada uma cadeira específica na licenciatura da UN Lisboa, onde será feita uma prospeção geofísica sob a qual assentará o projeto.

Por:BoasNotícias

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

domingo, 2 de outubro de 2011

10 mares mais pirateados do mundo

Piratas nos fazem pensar em histórias antigas, com batalhas no mar e caça a tesouros. Mas, nos dias atuais, piratas modernos ameaçam navegantes nas águas de algumas regiões, assaltando embarcações para roubar equipamentos e dinheiro, mas também sequestrando tripulações para pedir resgates.

O site americano Travel and Leisure criou uma lista com as águas mais perigosas do planeta onde você corre o risco de cruzar com estes piratas sem qualquer glamour.


1) Litoral da Somália
Próximo às rotas do Mar Vermelho, o litoral da Somália, com mais de 3 mil km, virou nos últimos anos um dos mais frequentados do planeta por delinquentes. Piratas a bordo de navios enviam grupos armados em pequenas lanchas à abordagem de veleiros e cargueiros, sequestrando os tripulantes e cobrando resgates altíssimos para liberá-los. Os piratas da Somália são conhecidos por serem cada vez mais violentos e ousados, atacando não somente o litoral do país, mas também de outros como Tanzânia, Quênia e Omã.

2) Carlsberg Ridge
O Carlsberg Ridge é uma área entre Maldivas e as Seychelles, no oceano Índico. Por estar nestas belas ilhas, o local é frequentado por muitos iates de luxo que atraem alguns visitantes indesejados que tentam abordagens para roubar tripulação e passageiros. No litoral das Seychelles, em abril de 2009, um grupo de delinquentes atacou o MSC Melody, mas passageiros e tripulantes conseguiram repelir a ação, jogando cadeiras e atirando nos piratas.

3) Litoral norte do Peru
O Peru tem mais de 3 mil km de litoral no Oceano Pacífico, com fronteiras com o Chile e o Equador. A cidade de Callao, na periferia da capital, Lima, tem o maior porto do país, e as águas das redondezas têm, não só piratas que assaltam cargueiros que chegam ou saem do porto de Callao, mas também traficantes de drogas, que levam a outros países a cocaína produzida no Peru.

4) Golfo de Áden
Situado entre a Somália e o Iêmen, entre o oceano Índico e o Mar Vermelho, o Golfo de Áden tem ataques voltados ao tráfego de carga do Canal de Suez. Mas sequestros a tripulações de turistas também acontecem, como quando uma família dinamarquesa foi capturada em 2009. Hoje, muitas medidas de segurança, com meios navais e aéreos, procuram acalmar a violência na área, mas continua pouco recomendado navegar por estas águas.

5) Mar da Arábia
Piratas, muitas vezes, migram em diferentes áreas, dependendo da temporada, para fugir das forças da lei, mas também em relação das mudanças climáticas. Durante as monções, o Mar da Arábia, parte do Oceano Índico que vai de Omã até a Índia, é tempestuoso demais para ser navegado tranqüilamente. Mas de outubro a maio, o lugar é um dos destinos favoritos de piratas somalis, que estendem cada vez mais sua área de alcance.

6) Das Seychelles à Tanzânia
A faixa de mar que vai das Seychelles até a Tanzânia tem belezas naturais que atraem cada vez mais turistas, além de uma movimentada rota marítima. Ambas, infelizmente, atraem também muitos piratas modernos, que não pensam duas vezes antes de abordar barcos de carga ou de turismo para assaltar ou sequestrar seus tripulantes. Em 2009 um casal britânico foi capturado e liberado depois de nada menos que treze meses, após o pagamento de um resgate.

7) Estreito de Malaca
O estreito de Malaca tem cerca de 800 km entre a península Malásia e a ilha Indonésia de Sumatra. Antigamente eram consideradas como as águas mais perigosas do mundo, com cargueiros e turistas sendo frequentemente atacados por piratas. Hoje, felizmente, o problema diminui bastante graças a um melhor patrulhamento das águas, mas alguns grupos de piratas continuam a atuar em algumas áreas do estreito.

8) Golfo da Guiné
O Golfo da Guiné, no litoral atlântico da África, banha países como Nigéria, Camarões e Costa do Marfim. Nos últimos anos, a riqueza petroleira da Nigéria fez com a pirataria em seu litoral aumentasse fortemente. Muitos barcos desviados do Canal do Suez para evitar a pirataria acabam atraindo novos piratas para a região.

9) Mar Vermelho
O Mar Vermelho banha diversos países, como Arábia Saudita, Egito e Israel. Tradicionalmente, piratas do Mar Vermelho se concentram em áreas pouco turísticas, na parte sul e na área de Bab-el-Mandeb, um estreito entre o Iêmen e o Djibuti. Neste ano, cerca de vinte ataques já foram registrados, mas sempre contra cargueiros, não contra barcos ou iates de turismo.

10) Litoral da Tanzânia
O arquipélago de Mafia Island, no litoral da Tanzânia, oferece lugares incríveis para a prática do mergulho. Com pontos turísticos como Zanzibar e as Ilhas Comores, o litoral é um destino muito frequentado por barcos e cruzeiros turísticos. Em janeiro deste ano, um cruzeiro com 348 passageiros foi atacado durante um jantar, mas o capitão conseguiu fugir e os passageiros, com muita sorte, voltaram ao porto sãos e salvos.

Por:TerraBrasil

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Tesouro de milhões no fundo do mar

 

Os destroços de um cargueiro Britânico afundado há 70 anos foram descoberto e guardam mais do que memórias 

 


 

Há sete décadas que a pergunta era feita: onde estará o SS Gairsoppa, o cargueiro britânico que se afundou no oceano Atlântico. A resposta chegou agora, pela mão de uma empresa americana de caça-tesouros. O navio está a 480 quilómetros da costa irlandesa e a 4700 metros de profundidade.

Perdido nas profundezas do mar, mas não esquecido, o SS Gairsoppa guarda ao longo destes anos muito mais do que memórias do tempo da II Grande Guerra. O cargueiro, que fazia a viagem entre Calcutá, na Índia, e Inglaterra, tinha a bordo sete milhões de onças de prata, 2600 toneladas de ferro e quase duas mil de chá. Neste caso, não se foram os anéis e ficaram os dedos. O chá pode ter servido de alimento para peixes, mas ficou a prata, avaliada hoje em dia em 150 milhões de euros.

Já não vivemos no tempo dos piratas, mas há empresas de caça ao tesouro, como a americana Odyssey, que vai ficar com a maior fatia deste bolo. A empresa de exploração conseguiu localizar o navio graças a submarinos teleguiados e agora dá graças porque chegou a acordo com o governo britânico e arrecada 80 por cento da prata que conseguir devolver à luz do dia.

 O que é que aconteceu ao SS Gairsoppa?

O SS Gairsoppa afundou-se a 16 de Fevereiro de 1941, depois de ter sido atingido por um torpedo de um submarino nazi. Tentava alcançar a costa irlandesa para superar a falta de carvão que o obrigou a alterar a rota. Não chegou ao destino. Não foi só a carga que desapareceu nas águas geladas do Atlântico. O SS Gairsoppa levou com ele 84 pessoas. Apenas uma sobreviveu. Richard Ayres, o comandante, deu à costa 13 dias depois. Sobreviveu ao naufrágio, mas não para ver o cargueiro ser encontrado. Morreu em 1992.

Os trabalhos de recuperação da prata vão ter início em 2012.

Por:TVI24

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Transat 6.5 La Charente-Maritime/Salvador da Baia

A Regata Transat 6.5 La Charente-Maritime/Salvador da Baía, com passagem pelo Funchal, tem início no pxóximo dia 25 Setembro


A 32.ª edição da Regata Transat 6.5 tem início no próximo dia 25 na região francesa de Charente Maritime com os primeiros velejadores a chegarem ao Funchal no dia 1 de Outubro, depois de cumprirem 1.100 milhas náuticas. No dia 13 de Outubro partem rumo a Salvador da Baía, no Brasil, para cumprir 3.100 milhas que devem ser feitas até início de Novembro. São 80 os velejadores solitários, de 15 países, que vão aventurar-se nesta edição de 2011, sendo que 47 fazem a regata em embarcações de série e os restantes 33 em protótipos.

Na apresentação deste evento que decorreu ontem, a presidente do Clube Naval do Funchal sublinhou que organizar pela terceira vez consecutiva a Regata Transat 6.5 “é um grande desafio principalmente devido à actual conjuntura económica”. Para a sua concretização Mafalda Freitas destacou os apoios do Turismo de Portugal, da Câmara Municipal do Funchal, da Direcção Regional de Turismo e da Associação de Promoção da Madeira bem como de outras instituições e patrocinadores e dos nautas que cedem os seus lugares para os concorrentes da regata amarrarem os seus veleiros na Marina do Funchal.

Os 80 velejadores partem de La Charente-Maritime no próximo dia 25  para a 1.ª etapa rumo ao Funchal onde está previsto que os primeiros velejadores cheguem no dia 1 de Outubro, ficando todas as embarcações na Marina do Funchal local onde será montado a Village e decorrerá diversos eventos, como seja visitas e exposições dos trabalhos realizados por jovens de diversas escolas, durante as duas semanas em que os velejadores estarão na Madeira. A 2.ª etapa, com partida no dia 13 Outubro, leva os solitários velejadores até Salvador da Baía prevendo-se que os primeiros cheguem no fim de Outubro/início de Novembro.

Tendo presente que é aposta do Clube Naval e da Câmara do Funchal  incrementar o turismo náutico e manter a Madeira na rota das regatas internacionais, diversas entidades vão aproveitar para promover a Região, nomeadamente na Village em La Rochelle. A edilidade vai divulgar o destino Funchal como turismo de natureza e principalmente de mar, além de que diariamente na “Hora da Madeira” será dado a provar Vinho Madeira e produtos da fábrica de mel de cana do Ribeiro Seco e da empresa JP Faria.

Por:Jornal da Madeira

Siga online a regata http://tracking.transat650.net/carte/etape-1.html

domingo, 18 de setembro de 2011

Sem roupa no Mar Morto

O norte-americano Spencer Tunick, famoso pelos seus retratos de nus, juntou este sábado cerca de mil pessoas sem roupa à luz do dia junto à margem israelita do Mar Morto para mais um trabalho. 


O artista plástico queria fazer uma das famosas fotografias de multidões nuas em locais inusitados. Desta vez, Spencer Tunick juntou cerca de mil pessoas numa praia no Mar Morto, para as fotografar ao amanhecer, na primeira luz da manhã.
O Mar Morto está quatrocentos metros abaixo do nível do mar e tem uma elevada concentração de sal que faz com que os corpos flutuem à tona sem qualquer esforço.
"Amo Israel e faço isto para salvar o Mar Morto, que corre o risco de desaparecer dentro de 50 anos", disse o artista num encontro com jornalistas, citado pela agência Efe, recordando que a família vive em Israel e aquele local faz parte da infância.
A sessão deste sábado esteve em risco até ao último momento, por dificuldades de financiamento e por pressões político-religiosas de Israel.
Spencer Tunick recolheu as verbas necessárias (cerca de 84.000 euros) através da Internet e manteve a escolha do local em segredo.

Ainda assim, Tunick não se livrou de ter assinado uma "Sodoma e Gomorra" fotográfica, como lhe chamou o deputado israelita Zevulu Orlev, dos ultranacionalistas Habait Hayeudí. O seu trabalho é uma "forma de prostituição", acusou o deputado Nissim Zeev, do partido ultra-ortodoxo Shas.
 
Por:DNArtes 

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Roterdão

             Roterdão expande-se para o mar

 

O maior porto da Europa sufoca por falta de espaço. Para ganhar terreno, os engenheiros criaram uma nova faixa de terra do tamanho de 4.000 campos de futebol. Uma façanha que recorda a construção dos diques que há meio século protegem as ilhas do sudoeste do país das marés.
Está um dia tempestuoso sobre "Maasvlakte II", com ventos de 6-7 na escala de Beaufort, e queda de granizo. Mas a preparação do futuro dos Países Baixos não para. Está em construção um novo dique marítimo, com um comprimento de 3,5 quilómetros, que irá servir em breve de quebra-mar para proteger o novo porto contra a força do mar. Isso requer, entre outras coisas, 20.000 blocos de betão (cubos de 2,5 metros de lado, pesando cada um 40 toneladas), colocados na água, bem perto da costa.
Para levar a bom termo este grande empreendimento, foi concebido um guindaste especial, já conhecido como Blockbuster. Custo: 10 milhões de euros. Oito operadores controlam a máquina, durante menos de uma hora seguida, explica Ronald Paul, diretor da organização responsável pelo Maasvlakte II.
É um trabalho que requer extrema concentração, porque os blocos são depositados no mar, com uma precisão de 15 centímetros. A construção de Maasvlakte II emprega atualmente uma média de 700 pessoas. Custa 1.500.000 euros por dia. O orçamento total do projeto é de 3.000 milhões de euros.

4 mil campos de futebol

Em 1 de setembro de 2008, Ivo Opstelten, presidente da Câmara de Roterdão na época, depositou, a título simbólico, o primeiro montinho de areia. A partir dessa data, enormes dragas de sucção retiram continuamente carregamentos de areia do fundo do mar do Norte, a cerca de 12 quilómetros dali, que são descarregados no Maasvlakte II.
Este trabalho deverá estar concluído dentro de dois anos. Nessa altura, terão sido deslocados 240 milhões de metros cúbicos de areia, no total. Os Países Baixos ficarão, então, com mais 2.000 hectares, ou seja 4.000 campos de futebol, sobre os quais serão erguidos terminais de contentores de grande envergadura. A empresa pública DP World, do Dubai, será a primeira a mudar-se, acompanhada de quatro outras companhias marítimas.

Orgulho holandês

Apesar de os trabalhadores serem de vários países (russos, ucranianos, filipinos e de países do Leste da União Europeia), o projeto Maasvlakte II é sobretudo neerlandês. "As pessoas estão expectantes, para ver como vamos levar a cabo esta grande obra", comenta Ronald Paul. “Futureland”, o centro de informações interativo localizado na fronteira entre Maasvlakte I e II, abriu as portas em 1 de maio de 2009. Recebeu o seu visitante 250.000 em 25 de junho passado. Segundo Ronald Paul, "Maasvlakte II alimenta o orgulho holandês. Recordam-se das obras no delta? Foi também um desempenho de nível mundial."
Nem toda a gente partilha deste otimismo. Há anos que o setor portuário vem lutando com organizações de defesa ambiental, como a Milieudefensie (Defesa do Meio Ambiente) e De Faunabescherming (de proteção da fauna), devido às possíveis consequências prejudiciais deste alargamento do porto. Em 2009, foram assinados acordos sobre os níveis máximos da poluição do ar.
Mas o descontentamento não desapareceu. Os moradores locais estão especialmente preocupados com o tráfego nas estradas, já hoje congestionadas. Em breve, acrescentar-se-á o tráfego que entra e sai de Maasvlakte II, o que deverá acabar com o pouco ar fresco de toda a região da foz do Reno.

O tráfego cresce, mesmo em tempos de crise

O porto de Roterdão está a rebentar pelas costuras. Maasvlakte I, construído na década de 1970, está cheio. Mesmo em tempos de crise, o tráfego portuário continua a crescer. O comércio do petróleo e de minério de ferro baixou, mas o crescimento da movimentação de contentores compensa essa baixa.
Mensalmente, são tratados, pelo menos, um milhão de TEU [Twenty-foot Equivalent Units – unidade standard equivalente a contentores de 20 pés]. Com a criação do Maasvlakte II, o porto de Roterdão fica com folga para os próximos 25 anos. Em 2030, o mundo será diferente. Haverá lugar para um Maasvlakte III? Para já, isso não preocupa os responsáveis do porto.

 Por: Bart Zuidervaart
 Presseurop

HD85512b

Descoberto planeta com condições para acolher seres vivos

 

 

  

A possibilidade de existir planetas com condições favoráveis à habitabilidade nunca foi descartada e tem sido um dos grandes desafios dos astrónomos. Porém, esta descoberta poderá estar próxima. Cientistas europeus descobriram um planeta situado a 36 milhões de anos-luz da Terra, que poderá possuir condições para acolher seres vivos.

O HD85512b, como foi batizado, é 3,6 vezes maior do que a Terra e situa-se numa faixa estreita em órbita de uma estrela da constelação de Vela. Esta região é considerada “habitável” pelos investigadores, uma vez que poderia conter água em estado líquido.

Este novo planeta seria quente, com temperaturas a variar entre os 30 e os 50 graus centígrados, mas também muito húmido. É apenas um dos 50 planetas que os cientistas do Observatório Europeu do Sul encontraram. Para tal descoberta utilizaram o telescópio Harps, patente no deserto do Atacama, no Chile.

Um encontro de astrónomos, nos EUA, foi a situação considerada ideal para darem a conhecer este feito, que será publicado na revista científica Astronomy and Astrophysics.

Dezasseis dos planetas encontrados são considerados ‘Super Terras’, uma vez que possuem uma massa superior à da Terra, mas menor do que a de gigantes gasosos como Júpiter, vistos como inapropriados para sustentarem vida.

Cinco dos novos astros têm uma massa até cinco vezes maior do que a da Terra. “Estes planetas vão estar entre os melhores objetos de estudo para futuros telescópios espaciais, que vão procurar sinais de vida nas atmosferas dos planetas tentando encontrar, por exemplo, indícios da existência de oxigénio”, afirmou Francesco Pepe, do Observatório de Genebra, que auxiliou na pesquisa.

Com estas descobertas, os astrónomos consideram-se mais próximos de desvendar outros pequenos planetas semelhantes à Terra, que estão em volta de estrelas similares ao Sol.

“Nos próximos dez a 20 anos, devemos ter a primeira lista de planetas possivelmente habitáveis nas proximidades do Sol”, concluiu o líder do estudo, Michel Mayor.

Por:Teresa Peixoto-PTjornal

sábado, 10 de setembro de 2011

Kiribati

Presidente admite mover país para ilha artificial

 

O Kiribati é um dos países do Pacífico em maior risco de ser engolido pela subida do nível do mar. O governo tem recebido pouco apoio da comunidade internacional e mostra-se cada vez mais preocupado com o futuro, admitindo mesmo mudar todo o país para ilhas artificiais flutuantes, semelhantes às grandes plataformas petrolíferas situadas em alto mar.

O Kiribati é formado por 33 atóis de corais e a ilha mais alta não vai além de dois metros acima do nível do mar. As aldeias junto ao mar já tiveram de ser deslocadas, os reservatórios de água potável foram contaminados por água salgada, as colheitas têm sido regularmente destruídas e a erosão causada por tempestades e inundações é cada vez mais séria.
O país, que não contribuiu para as alterações climáticas, recebeu garantias de apoio por parte das nações mais ricas, as que cresceram economicamente poluindo e aumentando as temperaturas globais, mas até agora as promessas não tem sido cumpridas.


"Para os que acreditam que as alterações climáticas só vão acontecer num futuro distante, convido-os a virem ao Kiribati. As alterações climáticas não são do futuro.
Estão a tocar nos nossos pés - literalmente no Kiribati e nos arredores", afirmou o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que visitou o país em risco de desaparecer antes de ir à Nova Zelândia assistir ao Fórum das Ilhas do Pacífico.
"Estamos a considerar tudo... porque estamos a ficar sem opções", admitiu o Presidente do Kiribati, Anote Tong, citado pelo The Independent. A urgência de medidas é de tal modo premente que já foram apresentados ao líder do país modelos de ilhas artificiais, flutuantes, semelhantes a plataformas petrolíferas, que iriam custa dois mil milhões de dólares cada.


"Parece ficção científica, mas quando se é confrontado com o risco de se ser submergido, juntamente com a família, que se pode fazer?
Você saltaria para a plataforma, para uma ilha artificial ou não? Penso que a resposta seria sim", afirmou Anote Tong.
O Kiribati também já ponderou construir barreiras marítimas, que custam quase mil milhões de dólares, mas Tong insiste que tem de ser a comunidade internacional a financiar esses projectos.


Por:DN Globo

Astrofotografia - movimento do céu

 
Um trabalho notável
Vídeo realizado no sul da Austrália, vencedor do prêmio STARMUS de astrofotografias.
Imagens: Alex Cherney (Terrastro)
Música: Redman




As nuvens eo céu ambos mostram as mudanças de iluminação durante esse lapso de tempo de vídeo a partir do sul da Austrália. Em primeiro plano são cenas visíveis através de uma costa rochosa em direção ao Oceano Antártico. Fluxo de nuvens escuras no céu, às vezes em direções diferentes, às vezes bloqueando a luz das estrelas de fundo, mas outras vezes causando estrelas para aparecer a incendiar como eles se movem na frente.
Na primeira seqüência, olhando em direção ao sudoeste, uma faixa quase vertical da luz zodiacal é visto ao pôr do sol pouco antes de a banda da Via Láctea aparece para resolver para o mar.
Logo o patch incomum escuro da Nebulosa Saco de Carvão pode ser visto na faixa Via Láctea, perto da famosa Cruz do sul. Depois, olhando para o sudeste em cerca de 2:10 no vídeo, Orion pode ser vista subindo aparecendo quase perpendicular à forma como ele sobe no hemisfério Norte.
O vídeo composto, vencedor de um concurso de astrofotografia prêmio STARMUS, levou mais de um ano para compilar em 2009 e 2010 de mais de 30 horas de exposição. Mini-mistério: o que são aquelas luzes em movimento ao longo do horizonte?

Por:EthicsofAmbiguity

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Piratas somalis libertam reféns Dinamarqueses

Piratas Somalis libertam sete reféns Dinamarqueses



COPENHAGUE, Dinamarca — Sete reféns dinamarqueses, incluindo um casal com três filhos, sequestrados desde 24 de fevereiro por piratas somalis no Oceano Índico, foram libertados, anunciou nesta quarta-feira o ministério dinamarquês das Relações Exteriores.
As vítimas estão em boas condições de saúde, segundo um comunicado do ministério, que não revela as circustâncias da libertação.
Os dinamarqueses foram sequestrados em 24 de fevereiro a 300 milhas náuticas das costas somalis quando navegavam em um veleiro. Eles foram levados para a localidade de Hul Anod, na região autoproclamada autônoma de Puntland (nordeste da Somália).
Jan Quist Johansen, a esposa Birgit Marie e os três filhos, com idades entre 13 e 17 anos, haviam deixado a Dinamarca em agosto de 2009 para dar a vola ao mundo no veleiro. Dois amigos da família também estavam no barco.

Por:Reuters

Radiação no mar de Fukushima

Radiação no mar de Fukushima é o triplo da estimada pela Tepco

 

TÓQUIO (Reuters) - O material radioativo despejado no mar pela crise nuclear de Fukushima é mais de três vezes a quantidade estimada pela operadora da usina, Tokyo Electric Power Co. (Tepco), disseram pesquisadores japoneses.
A maior empresa de energia do Japão estimou que cerca de 4.720 trilhões de bequeréis de césio-137 e iodo-131 foram liberados no oceano Pacífico entre 21 de março e 30 de abril, mas pesquisadores da Agência de Energia Atômica do Japão estimaram uma quantidade de 15.000 trilhões de bequeréis, ou terabequeréis.
Regulamentações do governo proíbem o comércio de alimentos contendo mais de 500 bequeréis de material radioativo por quilo.
Takuya Kobayashi, pesquisador na agência, disse nesta sexta-feira que a diferença nos dados provavelmente ocorreu porque sua equipe mediu o material radioativo transportado pelo ar que caiu no oceano, além do material na água contaminada que vazou da usina.
Ele acredita que a Tepco excluiu a radiação emitida originalmente pelo material transportado pelo ar. O relatório não inclui dados para o césio-134 porque o grupo de pesquisa inicialmente não tinha os recursos para medir o isótopo. Isso significa que a quantidade estimada de material radioativo deve aumentar após novos cálculos.
O terremoto e tsunami de 11 de março desativaram os sistemas de resfriamento dos reatores na usina de Fukushima Daiichi, 240 quilômetros ao norte de Tóquio, provocando o derretimento das barras de combustível e o vazamento de radiação.
Quantidades enormes de água contaminada foram acumuladas durante os esforços para resfriar os reatores, e grande parte vazou para o mar. Índices de radiação já foram detectadas em peixes, algas e outros frutos do mar.
A Tepco se aproximou nesta semana de seu objetivo de trazer os reatores ao estado de desligamento a frio até janeiro, e a temperatura na segunda das três unidades danificadas já foi reduzida para abaixo do ponto de ebulição.

Por:
Reportagem de Yuko Takeo
Reuters Brasil

 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Ilhas artificiais


 Bilionário excêntrico quer criar sociedade alternativa no meio do oceano

 

 

 




O excêntrico bilionário fundador da PayPal está planejando criar o seu próprio país - através da construção  em gigantes plataformas flutuantes em águas internacionais. Peter Thiel, 43 anos, está financiando um projeto que pretende criar novas sociedades regidas de uma forma radicalmente diferente de estados convencionais.

Em entrevista ao jornal "The Sun", ele admitiu que muitos viram a ideia como um esquema de maluco, mas acrescentou: "Há uma porção de pessoas que pensam que isso é uma coisa boa".  Peter argumentou que a construção no oceano "é a única opção para criar novas sociedades na Terra".
O primeiro exemplo experimental do sistema radical poderá ser contruido no próximo ano pelo Seasteading Institute. O instituto é dirigido por Patri Friedman, o neto do ganhador do prêmio Nobel economista Milton Friedman. Para colocar o plano em prática, um investimento de 1,25 milhões de dólares já foi feito

Por: o Dia-online

domingo, 28 de agosto de 2011

Hamza um rio por baixo do Amazonas

Há um rio por baixo da Amazónia


Existe uma corrente de água subterrânea por baixo do rio Amazonas, no Brasil, e chama-se Hamza. A 4000 metros de profundidade um fluxo de água muito mais lento do que aqueles que se vêem à superfície, inicia a viagem nos Andes e termina no oceano Atlântico.
O rio Hamza nasce na cordilheira dos Andes, ainda no Peru, na mesma região do Amazonas e viaja em direcção a Leste. “A linha de água permanece subterrânea desde sua nascente, só que não tão distante da superfície. Tanto que temos relatos de povoados daquele país, instalados na região de Cuzco, que utilizam este rio para agricultura. Eles sabem desse fluxo debaixo de terrenos áridos e por isso fazem escavações para poços ou mesmo plantações”, disse citado pelo site da Globo Valiya Hamza, coordenador do trabalho de doutoramento da investigadora Elizabeth Pimentel, que está a estudar este novo rio.

A descoberta feita pela equipa do Observatório Nacional do Brasil foi apresentada agora no 12º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica. Os cientistas utilizaram nesta investigação os 241 poços perfurados durante a década de 1970 e 1980 pela empresa de petróleo brasileira Petrobras.

Através da mudança de temperaturas que existe a uma certa profundidade, descobriram o rio subterrâneo. Segundo o estudo, a água cairá na vertical até os 2000 metros de profundidade e depois segue na horizontal até uma profundidade máxima de 4000 metros.

“O sentido deste fluxo é de oeste para leste, iniciando na região de Acre, passando pelas bacias do Solimões, Amazonas e Marajó”, explica o comunicado de imprensa do observatório. O fluxo de água subterrânea alcança uma largura entre 200 e 400 quilómetros, por comparação a largura do rio Amazonas varia entre um e 100 quilómetros.

Já a velocidade do rio Hamza, que recebeu como nome o apelido do líder da investigação, é bem mais lento do que o seu homónimo da superfície. O fluxo subterrâneo é de entre 10 a 100 metros por ano, enquanto a água do Amazonas viaja entre 0,1 e dois metros por segundo.

O Hamza chega ao Atlântico numa região adjacente à foz do Amazonas, os cientistas pensam que as suas águas tornam aquela região do oceano menos salgada, o que permite uma fauna única.

Por:Nicolau Ferreira /Publico

sábado, 20 de agosto de 2011

Canal do Panamá

Panamá reforma canal para melhorar passagem de navios

 

Projeto de US$ 5,25 bilhões, previsto para terminar em 2014, é a primeira expansão do canal que liga os oceanos Atlântico e Pacífico

 

Por enquanto, o futuro do transporte mundial é pouco mais do que um buraco no chão em Cocoli, Panamá, a uma curta distância do Oceano Pacífico.
E que buraco. Com cerca de um 1,6 quilômetros de comprimento, várias centenas de metros de largura e mais de 30 metros de profundidade, a escavação é um passo inicial na construção de um conjunto maior de comportas para o Canal do Panamá, que deve dobrar a quantidade de produtos que passam por ele a cada ano.
O projeto de US$ 5,25 bilhões, com conclusão prevista para 2014, é a primeira expansão na história do centenário canal que liga os oceanos Atlântico e Pacífico.

Ao permitir que navios de carga muito maiores cheguem facilmente ao leste dos Estados Unidos, o novo canal alterará os padrões do comércio e também exercerá pressão sobre o oriente e portos da Costa do Golfo, como Savanna, Geórgia, e New OrleansX para aprofundar e expandir seus portos de carga.
Com suas duas pistas que podem permitir a passagem de navios de até 965 pés de comprimento e 106 pés de largura – um tamanho conhecido como Panamax – o canal opera perto de sua capacidade de cerca de 35 navios por dia. Isso pode significar dezenas de navios atracados em alto mar em cada costa, esperando um dia ou mais para entrar no canal.
Atrasos
As novas eclusas ajudarão a eliminar alguns desses atrasos, adicionando talvez 15 passagens ao total diário. Mais importante, as barragens serão capazes de lidar com navios no tamanho New Panamax – 25% mais longos, 50% maiores e mais profundos, capazes de transportar duas ou três vezes a carga do tamanho atual.
Ninguém pode prever o impacto total da expansão. Mas ela deve significar transporte mais rápido e mais barato de alguns bens entre os Estados Unidos e a Ásia.

O maior questionamento é se, em um país marcado pela corrupção oficial, a autoridade que controla o canal, uma agência autônoma do governo panamenho, pode lidar com esse tipo de expansão.
O vice-presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, confessou a amigos em 2009 que o projeto era um "desastre", segundo um dossiê diplomático americano divulgado no ano passado pelo WikiLeaks. Varela descreveu as empresas contratadas, espanholas e italianas, como "fracas".
Mas os executivos da agência responsável dizem ter tido o total apoio do governo. Eles alegam que o projeto está dentro do prazo e do orçamento, e que a agência tem a habilidade de engenharia e gestão para completá-lo.

*Por Henry Fountain

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Recorde em solitário entre Horta e Les Sables

Arnaud Boissières estabeleceu recorde na ligação em solitário entre Horta e Les Sables
 


O velejador francês Arnaud Boissières, um dos mais destacados do Mundo, bateu o recorde da ligação marítima em solitário entre a Horta, nos Açores, e Les Sables, em França, com quatro dias, 21 horas e 40 segundos.
Arnaud Boissières, a bordo do veleiro "AKENA Vérandas", retirou 16 horas e 27 minutos ao melhor tempo até agora registado na ligação entre as duas cidades, apesar das condições adversas de vento que enfrentou, devido à proximidade de um centro de altas pressões e de ter optado por poupar as melhores velas para outras competições.
O tempo agora estabelecido pelo velejador francês passa a ser a marca de referência para o Horta/Les Sables Challenge, recentemente criado, cuja formalização deverá ocorrer em breve no âmbito da Comissão Náutica Municipal da Horta, no Faial, Açores.

O percurso entre a Horta e Les Sables d'Olonne, cidade francesa da costa atlântica que é considerada a capital da vela internacional, tem uma extensão de 1.270 milhas náuticas (cerca de 2.350 quilómetros).

Por:Ojogo

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Uma garrafa

Kirsten Lepore é um animador freelance / ilustrador que ganhou seu BFA O Instituto de Maryland College of Art em 2007. As suas animações foram apresentadas na TV, na web, em festivais internacionais e, recentemente, na revista Stash.
Além da sua paixão pela animação, Kirsten adora viajar, cozinhar e estudar línguas estrangeiras. Ela espera um dia correr o mundo em busca das iguarias mais bizarras e deliciosas!

Link para o site http://www.kirstenlepore.com/

Esta é uma animação, com o mar, uma garrafa, duas criaturas e os elementos.


 
 O Making of do trabalho da animação




Na Praia escave na areia, pode ser que venha uma Sereia.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

America's Cup World Series : Cascais



América`s Cup em Cascais

1º Etapa arranca Sábado

 
Cascais vai ser palco a partir de sábado e até ao dia 14 da primeira etapa da America’s Cup Séries, o top da vela competitiva e que trás ao nosso país os melhores velejadores e os barcos mais rápidos do Mundo.

São nove tripulações, em representação de oito equipas, com o Oracle a fazer-se ao mar com dois barcos, o de Russell Coutts e o de James Spithill. Estas tripulações são as favoritas, nomeadamente o Oracle Racing 5, atual detentor do título da Taça América

Confira os skippers e os respetivos barcos que vão estar em ação na Costa do Estoril:

SKIPPER/BARCO
Bertrand Pacé     (França)/Aleph (França)
Terry Hutchinson (Estados Unidos)/Artemis Racing (Suécia)
Mitch Booth        (Austrália)/China Team (China)
Dean Barker       (Nova Zelândia)/Emirates Team New Zeland (Nova ZAelândia)
Loïck Peyron      (França)/Energy Team (França)
Vsilij Zbogar       (Eslovénia)/Green Comm Racing (Espanha)
Chris Draper       (Grã-Bretanha)/Team Coreia (Coreia)
James Spithill      (Austrália)/Oracle Racing 4 (Estados Unidos)
Russell Coutts     (Nova Zelândia)/Oracle Racing 5 (Estados Unidos)




Por:Record

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Barreiro on The Beach na Praia de Alburrica


Barreiro on The Beach na praia da Alburrica  Festival de Verão


Pelo 4º ano consecutivo, o Barreiro prepara-se para receber aquele que já é considerado o maior Festival de música da margem sul. O Barreiro On The Beach, que teve a 1º edição em 2008 na Costa da Caparica, já ultrapassou as fronteiras do concelho reunindo 2500 pessoas em 2010, no Clube Naval do Barreiro.
Projecto ambicioso que ganha novos contornos em 2011. No próximo dia 10 de Setembro, o palco do Festival Barreiro On The Beach vai ser a praia de Alburrica sob as luzes das margens circundantes e dos tradicionais moinhos, ex-libris da cidade.

A localização estratégica deste dancefloor de areia foi pensada ao pormenor permitindo menos distúrbios para os moradores, melhores acessos aos visitantes, a defesa da zona ribeirinha e sobretudo uma adesão ainda maior, sendo esperados cerca de 6 mil pessoas este ano.

Com 2 palcos, um Main Stage e um Reggae, o Festival Barreiro On The Beach, promete surpresas e um cartaz diversificado e de qualidade sobejamente conhecida com a actuação de artistas que têm conquistado os melhores clubes, festivais e cidades de todo o mundo.
Para o Main Stage estão confirmadas as presenças da dupla internacional Audiofly, Carlos Manaça, DJ Nox, MC Johnny Def, DJ Kuch, DJ Mk e DiscoJokers.
Não obstante, a trazer as "Positive Vibrations" no Palco Reggae, os aficionados deste estilo podem ver e ouvir Richie Campbell, Prince Wadada & Delmighty Sounds, UrbanVibsz, Big Badda Boom, Joy Karyl, Rastafire e Natty Klat.

De salientar que os Transportes Colectivos do Barreiro serão gratuitos, neste dia, entre as 22h e as 8h. O mesmo acontece com a travessia Terreiro do Paço/Barreiro e Barreiro/Terreiro do Paço, pela Soflusa e pelos Transportes Sul do Tejo entre as 21h e as 8h, cujo uso dá direito a 1 Bebida de oferta, incentivando o uso de transportes públicos.

Ecrãs de LED´s gigantes, tochas iluminadas, um canhão aéreo e uma zona VIP marcam pontos no novo recinto do Festival, entre outras novidades. Para os organizadores, este será o ano da consagração, apresentando um cartaz de artistas variados, nunca esquecendo a base do evento, os Barreirenses. Para mais informações consulte a página oficial no Facebook em http://www.facebook.com/barreiroonthebeach .

Bilhetes à venda nos lugares habituais.
Coordenadas GPS: 38.656758; -9086989 

Por: Rostos.pt

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Lenine

                     Osvaldo Lenine Macedo Pimentel   "Lenine"
Um dos temas que Artista relata, as vivências no Mar através da pesca. Bom trabalho acústico.



Cisne Branco

 Cisne Branco


O "Cisne Branco", veleiro da Marinha Brasileira, fez sua viagem inaugural em 2000, na travessia comemorativa aos 500 anos de Descobrimento do Brasil, cruzando o Atlântico da mesma forma que o fez Pedro Álvares Cabral, em 1500.
É um veleiro de grande porte (Tall Ship), construído em Amsterdã, Holanda, pelo Estaleiro Damen.
Tem um navio irmão, chamado “Stad Amsterdam”, de bandeira holandesa, lançado ao mar também em 2000.

O seu nome vem da música "Cisne Branco", hino da Marinha do Brasil, também conhecida como a "Canção do Marinheiro". A palavra Cisne, na simbologia heráldica, significa feliz travessia e bom augúrio. É o terceiro navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome.

uma reportagem da GloboTV
 

Américo Vespúcio



Américo Vespúcio foi um navegador italiano, nasceu em Florença, em 9 de março de 1454. Faleceu em Sevilla, Espanha, em 22 de fevereiro de 1512. Foi educado em Pisa e na França, dedicando-se desde cedo à geografia, astronomia e cosmografia.

Quando retornou à Itália, trabalhou na casa bancária da família Medici desde os 17 anos. Em 1489, fora enviado a Sevilla, onde conheceu o sócio da casa dos Médici, Giannoto Berardi, que financiava e armava navios.
Através de Giannoto conheceu Colombo. Em 1499, aos 45 anos de idade, decidiu seguir viagem na expedição de Alonso de Hojeda ao redor da América do Sul. A expedição retornou a Espanha em junho de 1500.
Em julho de 1500, Vespúcio de auto-relatou em carta a Lorenzo Médici como comandante da expedição. Em 1496, após a morte do financiador Berardi, Américo Vespúcio assumiu  direção da empresa.
Realizou diversas viagens pela América, muitas delas são até hoje questionadas pelos historiadores em virtude de contradições de registros náuticos desencontrados em cartas. Em 13 de maio de 1501, partiu de Lisboa e no fim do mesmo ano chegou no Cabo Santo Agostinho, passou pelo litoral brasileiro, baía de Guanabara, rio da Prata até alcançar a costa meridional da Patagônia.
Nessa altura percebeu que havia navegado pela costa de um novo continente, despreendido da costa asiática. Retornou a Lisboa em 22 de julho de 1502, e divulgou a notícia na Europa. Em 1503, partiu novamente em viagem chefiada por Gonçalo Coelho. Em 1505, passou a servir a coroa espanhola, e não mais viajou.
Passou a trabalhar como piloto-mor da corte, ajudando na preparação de mapas oficiais e rotas marinhas. Casou-se com Maria Cerezo, que o acompanhou até  sua morte.



Por Fernando Rebouças

Piratas da Somália

 Piratas da Somália ?

Um documentário sobre a pirataria nas águas internacionais da Somália (leste da África). Como sempre, a imprensa internacional oculta as motivações e a realidade dos fatos noticiados. Antes disso, trata de criar versões mentirosas e distorcidas sobre um país que vive há anos em pleno "estado de natureza", numa insólita situação hobbesiana, sem governo estabelecido, em guerra civil permanente, fome generalizada, centenas de milhares de refugiados, guerra de raças, etc.

Como se isso não bastasse, a Somália ainda é vítima da pesca ilegal de grandes companhias, mas sobretudo, mais recentemente, serve de depósito de lixo tóxico e nuclear de empresas europeias e asiáticas. Veja tudo isso em 23 minutos deste importante documentário.


Por:tainhanarede.blogspot.com

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Submarino Chinês - "Jiaolong"

Não foi o maior "mergulho" tripulado da História -. longe disso. Mas constitui uma proeza em termos de rapidez: descer 5.057 metros em menos de três horas, não é para qualquer um. O "Jiaolong" marcou terreno para a China no fundo do mar e valeu-lhe um avanço na corrida aos muito cobiçados jazigos submarinos de matérias-primas.

 

O Jiaolong - nome de um mitológico dragão do mar - não desceu tanto como o Shinkai, submarino japonês que atualmente detém o record de profundidade, com um mergulho de 6.500 metros. E menos ainda bateu o histórico record do submarinista francês Jacques Piccard, que há meio século, em 1960, conseguira descer 11.000 metros no Oceano Pacífico. Nem o Jiaolong nem nenhum outro submarino atual se encontram em condições de igualar a proeza de Piccard.

Mas a proeza do Jiaolong foi, para a China, uma estreia triunfal, disputando aos Estados Unidos, França, Rússia e Japão o oligopólio em matéria de mergulho submarino de grande profundidade. No próximo ano, os responsáveis chineses esperam ganhar ao submarino japonês o record atual de mergulho de profundidade, atingindo então os 7.000 metros.

A rivalidade em torno destas marcas nada tem de desportivo. Os mares do Sul da China encontram-se hoje em disputa entre os vários países ribeirinhos, que procuram ter acesso aos jazigos de metais que aí se conhecem, ou a outros cuja existência se suspeita. Entre esses metais encontram-se o ouro, a prata, o cobre, o níquel e o cobalto, bem como matérias-primas para indústrias de high tech.

A China já comprou à Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos, com sede na Jamaica, os direitos de exploração sobre 75.000 quilómetros quadrados do Oceano Pacífico e dedica-se agora a apurar a tecnologia que lhe permita consolidar em termos práticos essa antecipação jurídica. A exploração efetiva é dos fundos marinhos a essas profundidades é hoje considerada demasiado dispendiosa para ser rentável, mas a tendência altista dos preços de certos metais pode a médio prazo mudar esse quadro.

 

Por:RTP

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Diana Nyad

Diana Nyad vai nadar 60 horas entre Cuba e Flórida no meio de tubarões

 

 

Em Agosto, Diana Nyad, 61 anos, vai atravessar a nado o Atlântico, entre Cuba e Florida. A atleta veterana tem como objectivo percorrer 165 quilómetros em 60 horas. Se atingir a meta, Nyad superará o recorde mundial de nado em oceano, sem jaula, conquistado pela própria em 1979.
Diana Nyad é nadadora de longo curso há cerca de 40 anos. Por um quilómetro, vai fazer-se ao mar com o objectivo de se superar. Trinta e três anos depois de ter percorrido 164 quilómetros de oceano – sem jaula a protegê-la de eventuais correntes oceânicas e de tubarões – de Bimini, no arquipélago de Bahamas, a Júpiter, também na Florida, Estados Unidos, Nyad quer atingir uma meta antiga.

Em 1978, a nadadora tentou fazer a ponte, por mar, entre Cuba e os Estados Unidos - dois países divididos, então e agora, por um embargo económico, decidido em plena Guerra Fria –, mas uma forte corrente oceânica fê-la desistir da maratona após 80 quilómetros e 41 horas e 49 minutos de esforço físico. À altura, foi auxiliada por uma jaula. Em Agosto, vai tentar o feito sem grades. E é essa novidade – enfrentar os tubarões sem protecção – que a fará ultrapassar a façanha de uma nadadora australiana que, em 1997, efectuou o mesmo percurso em apenas 24 horas, mas enjaulada. Com um barco a puxar a jaula, a travessia torna-se mais acessível e rápida.


“Fisicamente, estou mais forte do que antes, embora fosse mais rápida quando tinha vinte e tal anos. Hoje sinto-me forte, poderosa e com sabedoria para lidar com as horas de resistência”, disse Nyad numa entrevista recente ao “New York Times”, acrescentando estar “em forma”.

Os avanços na nutrição dos atletas e nos meios tecnológicos são considerados uma vantagem em relação ao 1978: A cada hora e meia, Nyad fará uma pausa no percurso por poucos minutos para ingerir uma mistura líquida de proteína pré-digerida e blocos de electrólitos em gel, e comer um pedaço de banana ou uma fatia de manteiga de amendoim.




A operação em alto mar envolve, antes e durante, vários actores. O médico desta atleta é um deles e diz estar preocupado com as temperaturas do corpo da atleta e da água, mas não só. Ao “New York Times”, Michael S. Broder, professor clínico associado da Universidade da Califórnia e médico de Diana, acrescenta outras apreensões: “Poderá ela manter-se desperta, concentrada e hidratada?”. Na sequência de variações na reacção do corpo de Nyad à água durante os treinos que precedem o desafio final, o clínico conclui: “Porque nunca ninguém fez alguma vez isto, não é clara a causa de todas estas coisas pelas quais ela tem passado”.

Outros actores integram o grupo responsável pelos preparativos do feito. Quatro especialistas estão incumbidos de estudar as condições climatéricas na preparação da maratona aquática, a partir das previsões meteorológicas até sete dias antes da partida.

Nos treinos, a nadadora que vai desafiar, aos 61 anos, um recorde seu, tem cantado mentalmente canções de Janis Joplin, Neil Young e Beatles, para quebrar a monotonia.

“Nadar é a última forma de privação sensorial. És deixada sozinha com os teus pensamentos de um modo muito severo", afirmou Diana, a poucas semanas do início desta mega maratona, para a qual está a pedir donativos através da Internet, dado que a estrutura desta operação irá custar cerca de 354 mil euros e a organização ainda não arrecadou esse valor.

No que diz respeito à idade com que se vai atirar, em Agosto, ao Oceano Atlântico, para nadar 60 horas quase sem paragens, relativiza: “A geração dos nossos pais, aos 60 anos, considerava-se ‘velha’. Eu estou a meio da meia-idade”.


Por:Publico: Tiago Pereira Carvalho