quarta-feira, 30 de março de 2011

radioactividade no mar


Nível de radioactividade no mar a junto a Fukushima três mil vezes superior ao normal

A Tepco, a empresa encarregue das operações na central de Fukushima, anunciou esta quarta-feira que na água do mar ao largo da central nuclear foram registados níveis de iodo radioactivo 3300 vezes superiores ao normal.Por seu lado, o secretário-geral do Governo Japonês, Yukio Edano, já admitiu que o país «não está numa situação em que possa assegurar que vai ter tudo sob controlo dentro de determinado tempo», avança a agência Reuters.
O Japão está a trabalhar para tentar diminuir o impacto da contaminação pelas partículas de iodo radioactivo descobertas no mar a cerca de 300 metros da central nuclear, já tendo evacuado a população num raio de 20 quilómetros e suspendido a pesca.
Um porta-voz da Agência de Segurança Nuclear e Industrial (NISA), Hidehiko Nishiyama, reforçou que a contaminação marítima não representa uma ameaça imediata à segurança da população.
De acordo com o The Guardian, Nishiyama afirmou que a NISA vai «descobrir como é que a fuga aconteceu e fazer os possíveis para prevenir que se alastre ainda mais».
Especialistas - tanto japoneses como estrangeiros -, sugerem que a fuga tenha  resultado de uma fusão no núcleo do reactor número 2, que terá derretido o chão de cimento no interior do bloco de contenção.
Os EUA e França anunciaram que vão ajudar ao Japão nos trabalhos de estabilização da central de Fukushima, o que foi lido pela opinião pública como um sinal de que as autoridades japonesas já não sabem como controlar a refrigeração nos reactores nucleares.

online@sol.pt


02-04-2011

Encontrada rachadura no reator 2 da usina de Fukushima; água radioativa está vazando para o mar
 
Foi anunciada hoje pela Tokyo Electric Power Company, operadora da central nuclear de Fukushima, a descoberta de uma fissura de cerca de 25 centímetros em uma estrutura de concreto do reator número 2, que indica que água com altos índices de radioatividade está vazando da usina para o mar. Segundo a Tokyo Electric, a radiatividade medida na água que escapa do reator 2 é de cerca de mil milisieverts por hora, algo próximo de 330 vezes a radiação à qual uma pessoa é exposta normalmente durante um ano. Esta rachadura pode ser o motivo para os altos índices de radioatividade constatados nos últimos dias ao longo da costa nordeste do Japão e que as autoridades vinham tentando explicar sem sucesso. A magnitude do vazamento e a quantidade de água radioativa descarregada no mar também são desconhecidas até o momento. A Agência de Segurança Industrial e Nuclear do Japão informou que a Tokyo Electric planeja injetar concreto na rachadura para interromper o vazamento.

por: montes claros 


Mensagem em garrafa

Mensagem em garrafa no Mar recebe resposta após 24 anos

Um menino russo de 13 anos encontrou uma mensagem numa garrafa lançada ao mar por uma criança alemã há 24 anos. Daniil Korotkikh encontrou a garrafa de cerveja numa praia perto da região de Kaliningrado, na Rússia, no início de março. Dentro da garrafa estava a mensagem de Frank Uesbeck, de 5 anos. «O meu nome é Frank e tenho cinco anos de idade. O meu pai e eu estamos a viajar num navio para a Dinamarca. Se encontrar esta carta, por favor, escreva-me e eu responderei», dizia a mensagem.

O pai de Korotikikh traduziu a mensagem do alemão e a data era de 7 de Setembro de 1987, de acordo com o jornal russo Komsomolskaya Pravda.
«Quando eu estava a passear, encontrei uma garrafa nas dunas e vi que tinha um bilhete dentro. Parecia interessante, uma garrafa de cerveja com uma tampa de cerâmica e a mensagem dentro», disse Korotkikh ao canal de televisão russo NTV. «Poucas pessoas têm a sorte de encontrar uma mensagem numa garrafa», acrescentou o menino.
A mensagem estava cuidadosamente embalada em papel celofane, fechado com arame.
Além da mensagem, Uesbeck também colocou o endereço para receber uma resposta, na cidade de Coesfeld, na Alemanha.
Uesbeck é agora um bancário casado de 29 anos e os seus pais ainda moram no endereço indicado na mensagem.
«Inicialmente, eu não acreditei», disse Uesbeck ao comentar sobre a resposta que recebeu de Daniil Korotkikh. O bancário conta que mal se lembrava da viagem na qual lançou a mensagem ao mar. O seu pai tinha escrito a carta.
Uesbeck e Korotkikh conseguiram entrar em contacto através de um link de vídeo, pela Internet e o menino russo mostrou a garrafa onde encontrou a carta e a mensagem, que ele colocou numa moldura.
O bancário enviou a Korotkikh o seu novo endereço e prometeu escrever de volta quando receber a carta do menino russo.
«Ele definitivamente vai receber outra carta minha», disse Uesbeck. «É realmente uma história maravilhosa e, quem sabe? Talvez, um dia, poderemos encontrar-nos, pessoalmente.»
Korotkikh, por sua vez, disse que não acredita que a garrafa tenha passado todos estes 24 anos no mar.
«Não teria sobrevivido este tempo todo na água», afirmou.
Para o menino russo, a garrafa ficou escondida na areia da praia onde ele a encontrou, entre a Rússia e a Lituânia.

30 de Março de 2011-diário digital

domingo, 27 de março de 2011

Marina em Almada























Nova Marina em Almada

Está em marcha o projecto da primeira marina localizada na margem sul do Tejo. Nos antigos estaleiros da Lisnave vai nascer um projecto de forte prestígio pensado para captar turismo de elevada qualidade e com 500 pontos de amarração.
A marina funcionará como o projecto âncora da nova Cidade da Água integrada no projecto do Arco Ribeirinho Sul e prevista no Plano de Urbanização de Almada Nascente.
O investimento na marina será feito em regime de concessão e será integralmente suportado por capitais privados.
A apresentação deste projecto foi feita pela empresa Arco Ribeirinho Sul, SA em conjunto com o Fórum Empresarial da Economia do Mar e despertou grande entusiasmo junto de potenciais investidores devido às condições excepcionais que o local apresenta para a náutica de recreio.
Entre os factores de sucesso apontados conta-se a estabilidade dos fundos na zona prevista para a marina. Usando uma carta do séc. XIX percebe-se que houve pouquíssimas alterações no fundo desta área ao longo dos anos, consequência da situação geográfica abrigada, da pouca corrente e resistência ao assoreamento.
Motivos que levaram a que, nos anos 60, esta fosse a zona do Tejo escolhida para instalação dos Estaleiros da Lisnave, com capacidade para receber super petroleiros.
As embarcações vão voltar a animar uma área emblemática da indústria naval Portuguesa.
Os terrenos da Lisnave na Margueira fazem parte do projecto do Arco Ribeirinho Sul, um plano decisivo de valorização ambiental e urbanística de vasto património do estado que está desaproveitado.

Apresentação do projecto
A apresentação da nova Marina de Almada aos investidores serviu, acima de tudo, para ouvir sugestões sobre a forma como o projecto deverá ser desenvolvido e perceber as vantagens comparativas com outras Marinas da Região.
Estiveram presentes, empresas de construção e gestão de marinas, representantes da banca, consultores, além de membros de câmaras de comércio. Aliás a capacidade deste projecto captar turistas e investimento estrangeiro foi realçada por todos os participantes.
O presidente do Arco Ribeirinho Sul SA, Eng. Fonseca Ferreira, lançou um desafio aos privados presentes no encontro para que tenham a ousadia de apostar num projecto que será o primeiro sinal da enorme transformação que o Sul do Tejo vai conhecer nos próximos anos.
“ Queremos valorizar estes terrenos que estão numa situação privilegiadíssima, mas sem utilização coerente e degradados do ponto de vista ambiental e urbano. Temos uma visão para este território: Transformá-lo na porta de entrada do Sul de Portugal e num prolongamento natural de Lisboa, criando uma verdadeira Cidade de Duas Margens com dimensão europeia. O projecto do Arco Ribeirinho Sul é absolutamente decisivo para esta transformação que estamos a liderar. Termos uma marina como projecto motor desta transformação é importante do ponto de vista da economia e do ponto de vista simbólico. Não só acrescentamos valor ao projecto global e damos resposta a uma procura crescente por este tipo de produto, como permitimos o regresso das embarcações à Lisnave, um espaço que tem fortes tradições navais.”
O Eng. Fernando Ribeiro e Castro, secretário-geral do Fórum Empresarial da Economia do Mar
O secretário-geral do Fórum Empresarial da Economia do Mar, realçou a importância deste na economia portuguesa “ se o mar estivesse cotado em Bolsa, valeria qualquer coisa como 10 mil milhões de euros, tanto como a EDP. Precisamos de iniciativas como esta, da Marina de Almada liderada pelo Arco Ribeirinho Sul, para colocar todo o potencial do mar ao serviço do País” afirmou o Eng. Fernando Ribeiro e Castro.
No futuro haverá mais reuniões deste género solicitando contributos para ajudar a moldar o projecto final da Marina de Almada que começa a ganhar forma.

 por:Náutica Press

Hórario de Verão


Relógios adiantaram 60 minutos da 01:00 para as 02:00 de hoje

Lisboa, 27 mar (Lusa) - Portugal Continental e a Madeira voltaram hoje à hora de verão ao adiantar os relógios 60 minutos da 01:00 para as 02:00, enquanto nos Açores a alteração se realizou às 00:00.

Segundo o diretor do Observatório Astronómico de Lisboa, Rui Agostinho, "todos os países no espaço europeu" fizeram "a transição da hora de inverno para a hora de verão, no mesmo instante, à mesma hora".
Portugal decide "qual a hora oficial que pretende ter", se é a do fuso do meridiano de Greenwich, do fuso menos um ou menos dois, mas em relação à hora de verão deixou de ser uma competência nacional e passou a ser uma decisão no âmbito da União Europeia (UE).
Este texto da agência Lusa foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

sábado, 26 de março de 2011

Radiação Nuclear

Radiação Nuclear no oceano é nova dor de cabeça japonesa

As autoridades do Japão ordenaram ontem que sejam levados a cabo testes intensivos à água do oceano Pacífico junto à costa noroeste do país, depois de ontem terem sido registados os primeiros sinais de radioactividade no mar que banha a província de Fukushima - onde uma das centrais nucleares do país tem mantido a comunidade internacional sob alerta perante a possibilidade de um desastre nuclear.

Há vários dias a tentar estabilizar os seis reactores de Fukushima Daiichi, a equipa de engenheiros que continua na central conseguiu ontem estender cabos eléctricos até aos reactores, de maneira a restaurar a electricidade em todas as unidades e sistemas de refrigeração. Os reactores têm estado a sobreaquecer desde 11 de Março, quando um sismo de 8,9 na escala de Richter abalou o país, seguido de um tsunami que varreu a costa noroeste nipónica. Hidehiko Nishiyama, porta-voz da Agência de Segurança Nuclear do país, veio afirmar em conferência de imprensa que a ligação dos reactores à rede eléctrica permitirá confirmar se as medidas que estão a ser tomadas são suficientes, considerando "improvável" que a situação volte a piorar.

Apesar da boa notícia, o dia no Japão ficou marcado por novas réplicas e o registo de níveis de radiação 80 vezes superiores ao normal na água do mar. Fonte do governo de Naoto Kan garantiu que os níveis não representam riscos para a saúde humana, mesmo que o peixe e marisco contaminado seja consumido durante um ano. A TEPCO, empresa que opera a central, veio entretanto pedir desculpa à população pela primeira vez desde o desastre. "Lamentamos ter-vos causado tanto sofrimento", disse Norio Tsuzumi, vice-presidente da empresa, em visita a um centro improvisado que alberga as pessoas retiradas das proximidades da central. A admissão de que a central não estava preparada para um sismo como o de 11 de Março surge alguns dias depois de documentos publicados pelo WikiLeaks mostrarem que as condições de segurança nas centrais nucleares nipónicas não estavam actualizadas e apenas resistiriam a sismos inferiores a 7,0 graus na escala de Richter.


Horas antes do pedido de desculpa pela TEPCO, o país voltou a tremer. Três réplicas acima dos 6,4 de magnitude foram sentidas entre Tóquio e Sendai. Segundo o Instituto Geológico dos EUA, que mede a actividade sísmica mundial, o primeiro e o terceiro sismos registaram 6,6 e o segundo 6,4 na escala de Richter. As réplicas voltaram a trazer o receio de mais devastação no país que há 12 dias luta para regressar à normalidade - mas a população estava preparada, já que a Agência Meteorológica do Japão tinha advertido para a possibilidade de ocorrência de novos sismos no Nordeste do país, que se previa que fossem inferiores a 7,0 na escala aberta de Richter e de alertas de tsunami.

O desastre continua a levar vários países a repensar as estratégias de exploração doméstica de energia nuclear. O governo alemão, o primeiro a ordenar a revisão das condições de segurança de todas as suas centrais, reuniu-se ontem para definir regras mais apertadas no sector. No final do encontro, a chanceler Angela Merkel anunciou a criação de uma Comissão de Ética para a segurança nuclear. "A comissão de segurança de reactores vai apresentar uma lista de exigências no final deste mês", adiantou Rudolf Wieland.

por Joana Viana, 23 de Março de 2011 - i

Jornalista do Mar


Concurso Literário  - Jornalista do Mar

A Regata de Grandes Veleiros – The Tall Ships Races Lisbon 2012 – fomenta o concurso literário “Jornalista do Mar” e convida os jovens a embarcar numa Aventura de “inter-sail” sem igual com a oportunidade de projectarem o seu trabalho.
A proposta é que os participantes dêem largas à sua criatividade literária e escrevam um artigo sobre o tema “Portugal e o Mar… Que Futuro?”, até ao dia 17 de Maio, habilitando-se a viajar num Grande Veleiro pelo Norte da Europa.

No verão, os dois grandes vencedores vão viver uma experiência única para toda a vida. Para isso, só precisam de enviar o artigo e ficha de inscrição (em anexo) para concursos@tallshipslisbon2012.com, com especial atenção para o regulamento, disponível em http://tallshipslisbon2012.com.
A capacidade para enfrentar desafios exigentes, vontade de conhecer outros países, de viver uma aventura e de fazer amigos de todos os cantos do mundo também é bem-vinda!
Os premiados com esta fantástica viagem têm ainda a oportunidade de ver uma reportagem sua sobre a experiência a bordo publicada numa das Revistas parceiras da The Tall Ships Races Lisbon 2012

Por:Náutica Press -25-03-2011

Kruzenchtern

Em 1 de Abril o veleiro Kruzenchtern zarpará para primeira navegação como navio-escola

 

No dia 1 de abril o lendário veleiro russo “Kruzenschtern” vai zarpar para a sua primeira navegação na qualidade de navio-escola. A barca irá até a cidade portuária espanhola Vigo, situada no litoral do Atlântico. No caminho de volta vai entrar no porto alemão de Bremens Häfen, em cujo estaleiro Teklenborg ele foi construído há 85 anos. No outro porto alemão, - Lubeck,- o veleiro russo vai comemorar juntamente com “colegas”, - os veleiros de muitos outros países, - o centenário da barca “Passat”. Mas esta ultima foi transformada ainda em 1960 em museu e ficou num ancoradouro eterno, enquanto que o seu “confrade” Kruzenschtern continua a sulcar mares e oceanos, servindo na qualidade de uma academia flutuante para os futuros marinheiros.
por:Voz da Russia 


03-04-2011

Hoje, 2 de abril, o veleiro-escola russo “Krusenstern” zarpou para a primeira travessia da temporada. A cerimônia de despedida foi realizada no porto de Svetli, no entorno de Kaliningrado. Durante o novo percurso, esse bonitão de quatro mastros comemorará seu 85º aniversário. Um dos mais veleiros mais veteranos do mundo continua sulcando audazmente as vastidões de mares e oceanos. Sua longevidade é um mérito dos marinheiros e pessoal de consertos navais os quais preparam muito rigorosamente o “Krusenstern” para cada percurso. Nosso barco-escola tem a reputação de navio muito seguro com umas performances de navegação de primeira classe – diz o capitão Mikhail Novikov. E continua:
A prova mais concludente de que o barco se encontra em ótimo estado físico é o fato de ter justamente o “Krusenstern” realizado duas voltas ao redor do mundo. Embora tenhamos no nosso país mais quatro veleiros grandes, foi precisamente ele que foi enviado para realizar uma expedição transatlântica.
Em 1995-1996, a volta ao redor do mundo realizada pelo “Krusenstern” em comemoração do 300º aniversário da Marinha de Guerra russa deu uma fama mundial a esse barco. Então, o veleiro cobriu em 308 dias 39 mil milhas marítimas. O segundo périplo mundial foi em 2005-2006, realizando em 2009-2010 o lendário “Krusenstern” uma expedição transatlântica internacional em comemoração do 65º aniversário da Vitória da Segunda Guerra Mundial. O historial desse barco russo apresenta numerosas vitórias alcançadas em corridas e regatas de primeira classe.
Este ano, os tripulantes poderão conhecer umas cidadews portuárias europeias. Primeiro, o barco chegará até o porto espanhol de Vigo, no litoral do Atlântico. Será o ponto mais distante da travessia. A caminho de volta, visitará a cidade alemã de Bremerhaven em cujos estaleiros esse veleiro havia sido construído. Depois, rumará para o famoso porto de Hamburgo exatamente durante as pomposas celebrações do aniversário dessa cidade. E no porto alemão de Lubeck deverá o “Krusenstern” participar das soleninidades que serão organizadas por ocasião do centésimo aniversário de um “colega” seu: o barco veleiro “Passat” de quatro mastros, que desde 1960 serve de museu e foi lá ancorado até o fim dos seus dias.
A próxima travessia do “Krusenstern” durará 75 dias dos quais percorrerá a maior parte velejando. Nesse período farão estágio a seu bordo 112 cadetes de diversas escolas de navegação da Rússia. Como sempre em tais casos, farão o serviço de plantão, rasparão a coberta e treparão num mastro de 60 metros de altura. A propósito, apesar da arraigada crendice de que em um navio não pode haver lugar para mulheres, tem umas jovens entre os cadetes. Agora, já não há obstáculos para o sexo feminino escolher livremente uma profissão marítima.
O retorno do “Krusenstern” para Kaliningrado” está previsto para 17 de maio.

por:Voz da Russia

terça-feira, 22 de março de 2011

Dia Mundial da Água

Hoje é o Dia Mundial da Água

Hoje celebra-se o recurso água e Portugal apresenta atrasos na política da água, nomeadamente na implementação do Programa para o Uso Eficiente e na revisão dos Planos de Bacia Hidrográfica e do Plano Nacional da Água.
O Dia Mundial da Água foi criado pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) através da resolução A/RES/47/193 de 22 de Fevereiro de 1993, declarando que o dia 22 de Março de cada ano é o Dia Mundial da Água (DMA), de acordo com as recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento contidas no capítulo 18 (Recursos hídricos) da Agenda 21.
Portugal, com uma Lei da Água desde 2005 (Lei 58/2005), não está a conseguir cumprir os compromissos europeus no âmbito da Directiva Quadro que a referida Lei transpôs, havendo um incumprimento generalizado das tarefas que constituem o diploma legislativo aprovado pela Assembleia da República há seis anos atrás. A implementação do Programa para o Uso Eficiente ainda não avançou e a revisão dos Planos de Bacia Hidrográfica e do Plano Nacional da Água ainda está por fazer.
O Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água (PNUEA), aprovado em 2005 está com 6 anos de atraso. Um conjunto de medidas de poupança que foram devidamente listadas e avaliadas deveriam estar já há alguns anos em aplicação nos sectores da agricultura (o maior consumidor e com maior desperdício), do abastecimento de água de consumo humano e da indústria. As acções são fundamentais para reduzir os custos das entidades e dos consumidores e deviam fazer parte de uma estratégia de desenvolvimento sustentável do país e de uma melhor preparação para épocas de seca.


O abastecimento de água às populações corresponde a 8% do consumo total nacional, mas representa 46% dos custos efectivos de produção de água. Para este sector, o PNUEA prevê um aumento da eficiência na utilização de 20% em 10 anos, correspondendo a uma poupança estimada em 160 milhões de metros cúbicos por ano. No entanto, com a não aplicação do programa, não há dados sobre a eficiência no consumo, dados esses que permitiriam a selecção das medidas mais adequadas e com melhor eficiência de custo.
O Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água - Bases e Linhas Orientadoras (PNUEA) tem como principal finalidade a promoção do uso eficiente da água em Portugal, especialmente nos sectores urbano, agrícola e industrial, contribuindo para minimizar os riscos de escassez hídrica e para melhorar as condições ambientais nos meios hídricos.
Os Planos de gestão de bacia hidrográfica estão com 2 anos de atraso e até agora nenhum plano de bacia hidrográfica está concluído. Estes planos deveriam estar todos concluídos em Dezembro de 2009. Os planos de gestão de bacia hidrográfica são instrumentos de planeamento das águas que visam a gestão, a protecção e a valorização ambiental, social e económica das águas ao nível da bacia hidrográfica.
O Plano Nacional da Água tem 1 ano de atraso e deveria ter sido concluído em 2010. O Plano Nacional da Água é o instrumento de gestão das águas, de natureza estratégica, que estabelece as grandes opções da política nacional da água e os princípios e as regras de orientação dessa política, a aplicar pelos planos de gestão de bacias hidrográficas e por outros instrumentos de planeamento das águas.

Fonte: Quercus

 

quinta-feira, 17 de março de 2011

Super Lua

"Super Lua" como não se vê há 18 Anos


Perigeu Lunar

A lua cheia vai estar mais perto da Terra no próximo sábado,19-03-2011 iluminando o céu a uma distância de apenas 356 574 quilómetros. Já não se aproximava assim do nosso planeta há 18 anos, estando 6530 quilómetros mais perto do que é habitual. A influência do satélite natural da Terra irá sentir-se essencialmente nas marés.

Há quem lhe chame de “Super Lua” e o fenómeno acontece quando está mais perto do que é normal, dentro da sua órbita, e quando ao mesmo tempo é Lua cheia. Vai chegar ao ponto mais próximo da Terra, ou seja, vai aparecer mais exuberante à noite quando atingir o ponto máximo de um ciclo, conhecido como ‘Perigeu Lunar’.

Os investigadores, sismólogos e vulcanologistas, negam que possa ter consequências no balanço interno da Terra e ainda, segundo o Centro de Investigação Geológica (CIG) dos Estados Unidos, não teve qualquer relação com o terramoto que devastou o Japão.
No entanto, existe uma relação entre as fases da lua cheia e nova e as actividades sísmicas, já que a força da maré vai para além do normal, sob a influência do alinhamento da lua com o sol, e consequentemente aumentando a pressão sobre as placas tectónicas.

O CIG acrescenta que não seria o caso deste sismo, tendo em conta que aconteceu num período de fracas marés e o facto de ter ocorrido uma semana antes da "Super Lua" foi apenas uma coincidência. O deslocamento das placas vai-se formando ao longo de centenas de anos, descartando assim a possibilidade de ligação entre os fenómenos.

A variação da lua acontece por ela girar, na sua órbita, de maneira elíptica e não circular. O acontecimento do próximo sábado deve elevar a cinco por cento a força gravitacional entre o satélite lunar e o planeta, mas será imperceptível e não vai provocar grandes mudanças na Terra.

Por:Ciência Hoje

domingo, 13 de março de 2011

Terramoto do Japao

Sismo move ilha do Japão 2,5 metros e faz deslocar o eixo da Terra 25 centímetros 

O enorme sismo de magnitude 8,9 no Japão fez deslocar o eixo da Terra 25 centímetros, enquanto a principal ilha do Japão se moveu 2,5 metros com a força da abalo.

Isto quer ainda dizer que a rotação da Terra acelerou 1,6 microsegundos, um pouco mais do que tinha acelerado com o terramoto do Chile no final de Fevereiro do ano passado, que com uma magnitude de 8,8, provocou uma mudança de 8 centímetros no eixo da Terra.

Nas primeiras 24 horas após o primeiro abalo no Japão, registaram-se mais de 160 réplicas, a maioria com magnitude superior a 5. O sismo provocou um tsunami, com uma onda de dez metros que atingiu a costa noroeste deixando um cenário devastador e mais de mil mortos.

O geofísico Shengzao Chen explicou que o terramoto de ontem no Japão ocorreu quando a crosta terrestre se rompeu numa área de cerca de 400 quilómetros de comprimento e de 160 de largura, e as placas tectónicas se moveram mais de 18 metros.

12.03.2011 - Por Reuters, PÚBLICO

sábado, 12 de março de 2011

Percebes

Entre o mar e a pedra - o Percebe

Considerado por muitos apreciadores como o rei do marisco, o Percebe é um crustáceo cuja apanha necessita urgentemente de legislação adicional para proteger a espécie. Dura e arriscada é a vida dos Percebeiros, que alguém chamou os Guerreiros do Mar.

Percebe ou perceve? independentemente do nome comum que lhe atribuam, quem nunca experimentou este crustáceo, que em algumas regiões do nosso País é aclamado como o rei do marisco? Um petisco com um forte sabor a mar!

Entre as rochas e o mar assim cresce e vive este crustáceo, de nome científico Pollicipes pollicipes (Gmelin, 1790), e que de ano para ano, vê a sua procura e o rol de apreciadores aumentar exponencialmente bem como o seu valor comercial, na razão inversa em que a sua abundância diminui.

A apanha deste crustáceo ao longo da nossa costa faz-se com maior ou menor intensidade, consoante a tradição existente nas regiões onde ocorre.


É uma actividade que tecnicamente conta com as mesmas ferramentas que, desde tempos antigos e com as mesmas manhas de então, eram utilizadas na busca do local ideal e do melhor percebe, mas longe vão os tempos em que o percebe era apanhado com o auxílio de uma enxada, tal era a sua abundância.
Hoje em dia, fruto desta procura desenfreada, existem zonas em que quase desapareceu, e o pouco que ainda lá cresce é rapidamente apanhado para evitar que outros o façam.

Sem legislação nacional que o proteja eficazmente (com excepção para a Reserva Natural das Berlengas), nomeadamente em termos de tamanho mínimo de apanha e de quantidades máximas diárias por apanhador (seja lúdico ou profissional), o percebe conta apenas com o mar e com os apanhadores mais experientes que conhecedores como ninguém deste recurso marinho, teimam em tentar ensinar a quem nada percebe desta arte quando se deve parar para preservar o futuro.

Estes homens, os verdadeiros percebeiros ou marisqueiros, que fazem vida desta apanha, são possuidores de uma licença profissional e de um cartão de apanhador emitidos pela Direcção Geral das Pescas e Aquicultura e estão colectados, sendo obrigados a passar facturas, o que apesar do que se possa pensar, de nada serve, nem para eles nem para o percebe.
As lacunas existentes na legislação aliadas à falta de fiscalização, faz crescer o número de indivíduos que, sem grande consciência, apanham todo o percebe que conseguem, independentemente do tamanho e da qualidade, fazendo florescer um mercado paralelo, em que o que interessa unicamente é vender.
O dia a dia (quando o é) dos marisqueiros que enfrentam o mar por um “punhado” de percebes, é difícil e cheio de incertezas.

A apanha de percebe não tem época definida, é quando o patrão deixa, e o patrão ... é o mar! No Inverno é raro o dia em que os deixa trabalhar, mas no Verão quase sempre lhes dá mais hipóteses, mas onde o percebe cresce, a vida nunca é fácil.


Cedo na manhã, quase sempre antes do sol nascer, muitas vezes debaixo de nevoeiro, estes homens vão ver o mar. Àquela hora da manhã, o ar ainda gela e o rebentar das ondas contra as rochas marca os minutos do fim da madrugada, os rostos destes homens confundem-se no nevoeiro e na condensação da sua própria respiração, não falam... ouvem e sentem o mar que no fundo da falésia os espera. Sem vertigens, eles esperam pelo momento da descida.
De véspera têm uma ideia de como o mar poderá estar na manhã seguinte, mas nem sempre a previsão se revela acertada, o mar é temperamental, ele é quem sabe da sua disposição, e pode levar à alteração do local decidido no dia anterior.

A decisão de trabalharem naquele local é tomada quase sem palavras, rapidamente voltam ao carro para trocar a sua roupa pelos fatos de mergulho, talvez ainda húmidos do dia anterior. Calçam botas de cabedal ou ténis, colocam à cintura um saco de rede que dentro leva mais um saco de rede e uma saca de serapilheira, penduram também umas barbatanas, colocam uma corda a tiracolo e na mão levam a arrilhada, instrumento de trabalho e de amparo nos caminhos mais difíceis.


Fazem-se ao carreiro que os leva para a falésia escarpada, uma parte do carreiro faz-se a caminhar num equilíbrio precário sobre uma rocha íngreme e escorregadia. O carreiro acaba, a partir deste ponto o “equilíbrio” desaparece, o carreiro é agora uma corda presa numa anilha cravada na rocha, os pés apoiam na rocha à medida que se desce (quais escaladores profissionais), e nas mãos sente-se o suor misturado com a salsugem do mar.

Lá em baixo, caminham com rapidez e desembaraço, de cabeça baixa espreitando o mar, procuram um sítio onde colocar o que para já não faz falta.

Olha-se outra vez o mar, há que espiá-lo, ler o retortelo das ondas e a escrita da espuma nas rochas, medir mentalmente a cadência das ondas.

Depois inicia-se o trabalho, nadam, saltam de uma pedra para a outra atrás do percebe, ao capricho das ondas e rodeados de mexilhões e rochas cortantes, parecem brincar como pardelas em rochas de espuma, com o mar sempre de olho neles e eles sempre de olho no mar, contando os segundos do ritmo das ondas. E quando traiçoeiro o mar rebenta, que não os apanhe nem de flanco e nunca de costas.
Moldam tanto quanto possível o seu corpo às rochas, e suportando a ondulação, apoiam cotovelos e joelhos nos sítios mais adequados para poderem trabalhar, olham e entre uma onda e outra fixam o que querem. Com a arrilhada ferem a rocha, e desta soltam-se pequenas pinhas de percebe. A escolha não é aleatória, os seus olhos estão ensinados, só lhes serve o de melhor qualidade e que seja tão grosso como um polegar, esse é então colocado no saco que transportam à cintura.
Saco de rede cheio, voltam ao local onde deixaram o resto do equipamento para trocar de saco, e regressam ao duelo com o mar.
Em 2-3 horas dão por finalizado o seu trabalho, olha-se para as pedras e quase nem se dá pela falta das pinhas que colocaram dentro dos sacos de rede, “o que lá fica”, dizem, “é para daqui a um mês, há que dar tempo a que cresçam e engordem”.


O percebe, ainda dentro dos sacos, é lavado numa poça e liberto de um outro habitante desta zona, o seu vizinho inseparável – o mexilhão, que em menos de nada se torna a agarrar às rochas com os seus filamentos.
Transferido para dentro da saca de serapilheira, para evitar a perda de humidade, o percebe é colocado às costas e inicia-se então a etapa mais difícil que remata a jornada: escalar o caminho de volta com um peso extra.
De volta ao carro, a saca é colocada dentro de um alguidar, e troca-se de roupa novamente. O resto do trabalho é feito em casa ou armazém ou numa garagem.
O dia ainda vai a meio, o percebe tem de ser “limpo” do pouco mexilhão que teimou em continuar agarrado e das algas que surgem muitas vezes pelo meio das pinhas, e separado do pouco percebe que pelo seu tamanho poderá desvalorizar o restante, “fica para comer em casa”, dizem (mas acreditem, é tão pouco que nem para um dá).

Para acabar o dia, falta a venda, mas mercê da sua experiência, da qualidade do seu trabalho e da qualidade do produto que apanham, desenvolveram com os clientes, essencialmente restaurantes, uma relação de confiança que lhes permite não andarem a correr para passar à frente de outros, têm a venda garantida e nós, consumidores finais, a qualidade do rei do marisco.

O dia de amanhã destes homens será o que o “patrão” deixar...

Por:Dora Jesus _ Naturlink
 


Tsunami

Terramoto mais violento de sempre atinge Japão

Um tsunami com ondas de dez metros de altura foi ontem desencadeado pelo mais poderoso terramoto de que há memória no Japão e terá matado mais de mil pessoas no Nordeste do país, levando as autoridades dos países da bacia do Pacífico a lançar alertas de tsunami.


Com 8,9 graus de intensidade na escala aberta de Richter, o sismo, o mais forte desde que o Japão começou a ter registos de sismos, há 140 anos, foi sentido às 14h46 da tarde (05h46 da madrugada em Lisboa). Foi sentido com especial virulência em Tóquio e no Nordeste do país, sendo seguido de numerosas réplicas. Ao fim do dia, manhã no Japão, uma réplica de 6,6 de intensidade levou as autoridades a alertar para risco de novo tsunami.
Aí, as cidades de Sendai e Kamaichi contam-se entre as que sofreram mais forte impacto da onda gigante, que atirou barcos contra cais e praias e arrastou tudo à sua passagem, alargando-se por mais de cinco quilómetros terra adentro.

Um comboio com 100 pessoas a bordo foi engolido e numa praia de Sendai a polícia afirma ter visto mais de 300 cadáveres. Ainda nessa cidade, "cerca de 140 pessoas, incluindo crianças, escaparam para o telhado de uma escola e estão isoladas, cercadas por água", referiu a televisão NHK. "Não conseguia ficar de pé e as réplicas não davam tempo de recuperarmos", contou uma mãe com o filho ao colo. Na vizinha prefeitura de Fukushima, pelo menos 1800 casas foram arrasadas pelo tsunami.

Em Tóquio, a rede de transportes foi paralisada, forçando milhares de pessoas a passar a noite nos locais de trabalho, e numerosos incêndios deflagraram pela cidade.
A dimensão dos estragos faz temer que o número de mortos atinja os milhares. 

PREOCUPAÇÃO COM FUGA RADIOACTIVA
O governo japonês decretou o estado de emergência nuclear e ordenou a evacuação de cerca de seis mil pessoas residentes na área da central nuclear de Fukushima-Daiichi, 240 quilómetros a norte de Tóquio. Segundo a agência Kyodo, o nível de radiação no reactor 1 da central era ontem mil vezes superior ao normal. Na generalidade das centrais japonesas, os sistemas de segurança funcionaram e desligaram os reactores, mas em Fukushima uma falha eléctrica paralisou o sistema de arrefecimento. O governo já tinha admitido uma pequena fuga radioactiva. De acordo com as autoridades, não foram detectadas fugas nas outras centrais nucleares das regiões afectadas pelo sismo.

ALERTADOS UM MINUTO ANTES
Milhões de japoneses foram alertados sobre o terramoto cerca de um minuto antes, graças ao sofisticado sistema de detecção sismológica, alimentado por uma rede de 1000 sismógrafos no país. O sistema é capaz de detectar e analisar as primeiras ondas dos terramotos, difundindo um alerta em tempo real. O alarme foi divulgado via rádio, telemóvel e e-mail para as pessoas registadas no sistema. Em Tóquio, o primeiro choque foi sentido cerca de um minuto depois do alerta. 
Por:F. J. Gonçalves com agências





quinta-feira, 10 de março de 2011

Degelo

Nasa alerta que a subida de nível dos oceanos pode acontecer mais depressa

Os gelos da Gronelândia e da Antárctida estão a perder a sua massa a um ritmo mais acelerado, com consequências para o nível dos oceanos, alerta um novo estudo realizado a partir de observações de satélite, financiado pela NASA e publicado ontem.
Esta investigação sobre as alterações na massa dos gelos polares, que já dura há 20 anos, permite concluir que o degelo que mais contribui para a subida do nível dos oceanos é o que está a acontecer nos dois pólos e não o dos glaciares das montanhas, segundo os investigadores, no estudo publicado na edição de Março da “Geophysical Research Letters”.

Além disso, o aumento do nível dos oceanos poderá acontecer muito mais cedo do que aquilo que é estimado pelos modelos actuais.


Por exemplo, as observações de satélite mostram que em 2006 a Gronelândia e a Antárctida perderam, em conjunto e em média, 475 mil milhões de toneladas de gelo. Este volume seria suficiente para fazer subir o nível dos oceanos em 1,3 milímetros, em média, por ano.

Todos os anos, ao longo do estudo, as duas massas de gelo árctico e antárctico perderam, no total, 36,3 mil milhões de toneladas a mais do que no ano anterior. Em comparação, um estudo de 2006 mostra que os glaciares e as calotas de gelo das montanhas perderam 402 mil milhões de toneladas por ano, com uma aceleração do degelo em relação ao ano anterior três vezes menor do que nos pólos.

Se as taxas do degelo nos dois pólos continuarem a este ritmo nos próximos 40 anos, a perda acumulada de gelo fará subir o nível médio dos oceanos em 15 centímetros até 2050, concluem os investigadores. Além destes 15 centímetros, o degelo dos glaciares e das calotas das montanhas acrescentarão oito centímetros, sem esquecer um acréscimo de nove centímetros resultante da dilatação térmica das águas.

No final das contas, os oceanos poderão ver o seu nível médio subir 32 centímetros até 2050, estimam os autores do estudo.

“O facto de o degelo nos pólos contribuir mais para a subida dos oceanos no futuro não é surpreendente, dado que eles contêm mais gelo que os glaciares das montanhas”, comenta Eric Rignot, investigador do Jet Propulsion Laboratory, da NASA, em Pasadena (Califórnia) e na Universidade da Califórnia, em Irvine, e um dos principais autores desta comunicação. “Aquilo que é surpreendente é que a maior contribuição desse gelo dos pólos já está a acontecer. Se as tendências actuais continuarem, os níveis do mar vão provavelmente ser significativamente mais elevados que aqueles projectados pelo IPCC [Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas] em 2007”, acrescentou.

A equipa de Rignot combinou quase 20 anos (1992-2009) de medições mensais por satélite com dados regionais do clima para estudar as alterações na massa dos gelos e as tendências na evolução do degelo.

09.03.2011-Publico

quarta-feira, 9 de março de 2011

Um momento de Reflexão

Uma visão, um momento de reflexão, tendo por fundo Alburrica .Um muito bom trabalho deste companheiro

SuperNogas13

sábado, 5 de março de 2011

Greenpeace - Rainbow Warrior

Rainbow Warrior: Compre um pedaço do novo navio do Greenpeace

 

Construído originalmente em 1978 – e afundado em 1985 – o actual e famoso navio do Greenpeace, chamado Rainbow Warrior, está no activa há 24 anos.
Agora, numa campanha criada pela DDB Paris, a ONG está pedindo a ajuda das pessoas para construir uma nova versão da embarcação. Cada item, numa lista de mais de 300 mil peças, pode ser comprado por alguém – de cabos a radar, de facas a roupas de mergulho, de GPS a sofás.
No site anewwarrior.greenpeace.org é possível ver em 3D todas as áreas e detalhes do navio, além dos projectos originais e uma camera que supostamente mostra a construção ao vivo.
Quem contribuir, receberá um certificado e terá seu nome gravado no Rainbow Warrior real quando ele ficar pronto.

Link_http://anewwarrior.greenpeace.org/

por Carlos Merigo