quinta-feira, 28 de abril de 2011

Açores




Açores é um dos dez destinos “fora do comum” para a National Geographic

O arquipélago dois Açores foi eleito um dos dez melhores destinos “fora do comum” para o Verão, pela «National Geographic Traveler», a revista de viagens da conceituada National Geographic. Na edição de Maio/Junho, a revista destaca a localização remota do “intocado” arquipélago do Atlântico Norte - “a cerca de um mil quilómetros a oestede Portugal Continental - como um factor que “tem ajudado a limitar o tráfego turístico e o desenvolvimento”.

A «National Geographic Traveler» apresenta as nove ilhas como “o lar de verdes montanhas vulcânicas, águas minerais termais, montanhas cobertas de hortênsias, vinhas, vilas à beira-mar caiadas de branco com ruas de paralelepípedos e tradicionais moinhos de vento”. A revista dá ênfase a três ilhas: Terceira, São Miguel e Faial.
A Terceira, é apresentada como a “ilha lilás”, conhecida “pelos seus 50 Impérios” (construções destinadas à exposição dos símbolos do Espírito Santo - a coroa real encimada por uma pomba, a bandeja, o ceptro, o estandarte e as varas) e “pelas capelas ornamentadas do Espírito Santo”.
Sobre São Miguel, o texto refere ser a maior ilha do arquipélago, que inclui Ponta Delgada (a maior cidade) e destaca aspraias isoladas de areia preta e branca e o vapor das caldeiras no Lago das Furnas, “onde o Cozido é preparado em panelas de barro enterradas ao longo da costa vulcânica.
Ao Faial, a revista chama a “ilha azul", pela abundância de hortências, e destaca as casas de fachadas pintadas com frisos a azul, as inúmeras grutas, cavernas, igrejas e museus e a movimentada marina da Horta, “um popular ponto de paragem para iates transatlânticos”. A revista refere-se ainda à época entre Maio e Setembro como a “temporada festiva em toda a ilha”, com numerosas procissões religiosas e eventos culturais que celebram santos padroeiros, o mar e o património baleeiro local.
O texto sobre os Açores é ilustrado com uma fotografia de banhistas nas piscinas de água salgada em Vila do Porto, na ilha de Santa Maria.
Em Dezembro do ano passado, o arquipélago dos Açores já tinha sido eleito pela revista norte-americana «Forbes» como um dos destinos de viagem únicos no mundo. A revista considerava-o um dos "poucos destinos do mundo que oferecem verdadeiramente uma experiência única".

Por: Ana Gracia Pinto
Mundo Português

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Francisco Lobato -- chegou à Ilha Martinica

Francisco Lobato termina Transat no 8º lugar

Português já chegou à Ilha Martinica


Francisco Lobato, e o seu veleiro ROFF, chegaram à Ilha Martinica, na madrugada de 4.ª feira, terminando a Transat na 8ª posição da classificação.
A travessia do Atlântico foi realizada pelo velejador português em 16 dias, 12 horas, 49 minutos e 39 segundos a uma média de 8,75 nós, num percurso com 3.474 milhas.
Após ter passado momentos difíceis nesta travessia, Francisco Lobato, estava satisfeito por ter concluído a viagem sem nunca ter parado de lutar, mesmo em pé de desigualdade (sem os spis) em relação aos outros participantes. Ao aguentar a adversidade de ficar sem duas das velas mais importantes, o velejador ainda conseguiu reparar um dos spis, que voltaria a explodir pouco depois dos Açores, quando o veleiro ROFF enfrentou ventos com mais de 50 nós.

Por:Record

domingo, 24 de abril de 2011

Planeta Terra

         Os números impressionam e fazem nos reflectir 



O nosso planeta tem em torno de 4,5 bilhões de anos e existem várias teorias para o seu “nascimento”. A Terra tem 510,3 milhões de km² de área total, sendo que aproximadamente 71%  ainda é composto por água (1,59 bilhões de km³). A quantidade de água salgada é 30 vezes a de água doce, e 50% da água doce do planeta está situada no subsolo, com a poluição dos rios e lagos este número está diminuindo cada vez mais.

No final de 2011, a população humana da Terra deve chegar a aproximadamente 7 bilhões de pessoas, com expectativa de vida de 65 anos, com tendência a aumentar.
A atmosfera terrestre vai até cerca de 1.000 km de altura, sendo composta basicamente de nitrogênio, oxigênio, argônio e outros gases. Actualmente, também conta com uma grande concentração de gás carbônico que causa danos à camada de ozônio, aumentando o efeito estufa.

O relevo da Terra é influenciado pela ação de vários agentes (vulcanismo), abalos sísmicos, ventos, chuvas, marés) que são responsáveis pela sua formação, desgaste e modelagem. Também a ação humana entrou para esta lista de agentes. Com a devastação e queimada das florestas, destruição de montanhas para criação de animais e outros factores, a Terra está muito mais desgastada do que poderia.

O ponto mais alto da Terra é o Everest no Nepal/ China com aproximadamente 8.848 metros acima do nível do mar. A Terra já passou por pelo menos 3 grandes períodos glaciais e outros pequenos. Hoje, as grandes geleiras estão derretendo por causa do excessivo calor. O Tsunami é um exemplo do que pode acontecer com o mar, caso as grandes montanhas cobertas de gelo venham abaixo.
A reconstituição da vida na Terra foi conseguida através de fósseis. Os mais antigos que conhecemos datam de 3,5 bilhões de anos e constituem em diversos tipos de pequenas células, relativamente simples.


Muito há para se fazer em nosso planeta. Cada pessoa pode fazer sua pequena parte, e a somatória de ações conscientes e responsáveis podem ajudar a reverter o miserável quadro que se apresenta pela frente.

Há meio século,a população cifrava-se em cerca de 3,3 mil milhões de habitantes. Hoje, aproxima-se dos sete mil milhões, marca que será alcançada ainda este ano ou em meados de 2012, segundo diferentes estimativas. “Isto nunca aconteceu antes e é improvável que aconteça novamente”, escreveu um investigador, num artigo recente.

Embora mais lentamente, a população continua a subir. E o que se espera não deixa de assustar. Em 2050, seremos mais de nove mil milhões. Os novos habitantes viverão, quase todos, nas cidades dos países em desenvolvimento e aspirarão a um estilo de vida próximo do que existe hoje nos países ricos, e que está para além do que a Terra pode sustentar indefinidamente. Teremos uma população cada vez mais envelhecida  uma tendência inexorável, que promete transformar a sociedade, tal como a conhecemos hoje.

por:Publico
Publicado: Abril de 2011 por Deborah Dubner

sábado, 23 de abril de 2011

Terrenos ribeirinhos

 

Clubes e autarquia temem perder terrenos ribeirinhos na Moita

 

 

 

A Câmara Municipal da Moita e quatro clubes náuticos daquele município temem perder os terrenos que possuem junto ao rio Tejo devido à lei da água que determina a transferência das edificações para a Administração do Porto de Lisboa, proprietária destes espaços. O presidente da autarquia, João Lobo, quer que “a lei seja alterada, para que a preservação das embarcações e da história local não se perca”, garantindo assim que já fez chegar à Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, Dulce Pássaro, estas preocupações.

“É necessário tratar desta matéria com extrema sensibilidade, mas todos acreditam que a lei possa ser alterada, porque nenhuma é eterna”, acrescenta. O autarca enfatiza a necessidade de ver agendada, com caráter de urgência, uma reunião com a tutela para ver discutida a aplicação da legislação em vigor ao domínio público afeto aos clubes náuticos do concelho da Moita, no sentido de viabilizar a sua permanência e a responsabilidade na boa gestão do estuário do rio Tejo.

Já o presidente da direção da Associação Naval Sarilhense, um dos três centros náuticos visados nesta questão, diz que esta se trata de uma lei “tirana” que toma “posse do património edificado, construído com sacrifício pelos sócios, com o intuito de preservar as embarcações e a historial local”. “Pelos vistos, o país não está interessado nestas questões”, lamenta Mário Pinto, que diz mesmo que esta se trata de uma atitude “criminosa” que “não dá real garantia de que os centros náuticos fiquem nos espaços onde estão”.

“Os clubes náuticos preparam o futuro, requalificaram áreas que anteriormente eram lixeiras de forma voluntária e agora tiram-lhes os terrenos”, enfatiza, por sua vez, João Gregório. O presidente da direção do Centro Náutico Moitense, outro dos clubes visados nesta matéria, diz que estão “a roubar a galinha aos clubes náuticos para depois a venderem de novo”, pelo que fala na necessidade de todas as partes envolvidas “dialogarem, no sentido de se sensibilizar quem de direito sobre a alteração a esta lei da água”.

Confrontada com esta situação, à margem da inauguração da ETAR Barreiro/Moita, a ministra do Ambiente já fez saber que quer “preservar as embarcações tradicionais e a história local”, embora tenha remetido, para mais tarde, esclarecimentos sobre esta questão. A lei da água em causa determina ainda a abertura de vários concursos públicos para a construção e manutenção de estruturas desportivas náuticas.

Bruno Cardoso - 15-04-2011 12:11

Pedro Álvares Cabral



Descobrimento do Brasil /  Álvares Cabral não foi o primeiro

Em dezembro de 1498, uma frota de oito navios, sob o comando de Duarte Pacheco Pereira, atingiu o litoral brasileiro e chegou a explorá-lo, à altura dos atuais Estados do Pará e do Maranhão. Essa primeira chegada dos portugueses ao continente sul-americano foi mantida em rigoroso segredo. Estadistas hábeis, os dois últimos reis de Portugal entre os séculos 15 e 16 - D. João II e D. Manuel I - procuravam impedir que os espanhóis tivessem conhecimento de seus projetos.

Pouco depois do retorno de Vasco da Gama a Lisboa, em agosto de 1499, D. Manuel I, em parceria com investidores particulares, organizava uma nova expedição para Calicute. Decidido a impressionar o monarca local, ou a convencê-lo pelas armas, o rei enviava agora uma expedição ostensivamente rica e poderosa, composta de 13 navios com uma tripulação estimada entre 1.200 e 1.500 homens.

Seu comando foi confiado a um fidalgo de 33 anos, chamado Pedro Álvares Cabral. A bordo, estavam presentes alguns dos mais experientes navegadores portugueses, como Bartolomeu Dias, o mesmo que dobrou o cabo da Boa Esperança, atingindo pela primeira vez o oceano Índico.

A partida da armada de Cabral foi programada para 8 de março de 1500, embora tenha sido adiada para o dia seguinte, devido ao mau tempo. Uma cerimônia espetacular foi organizada na ocasião pelo rei de Portugal. Toda a população de Lisboa - cerca de 60 mil pessoas - foi convocada para assistir a ela, o que era uma forma de oficializar o pioneirismo português no caminho da Índia, assegurando para o reino luso os direitos do comércio com o Oriente.


Cabral chega ao Brasil

Rumo ao Ocidente, a frota chegou às ilhas Canárias cinco dias depois da partida e dirigiu-se para o arquipélago de Cabo Verde, onde uma nau desapareceu no mar. Após tentar em vão encontrá-la, o comandante decidiu seguir a viagem. Cruzou a linha do Equador a 9 de abril, seguindo uma rota para o sudoeste que avançava nessa direção, comparativamente ao caminho seguido por Vasco da Gama.

No entardecer do dia 22 de abril, ancorou em frente a um monte, batizado de Pascoal, no magnífico cenário do litoral Sul do atual estado de Bahia. Antes de continuar a viagem para a Índia, os navegantes permaneceriam ali até o dia 2 de maio, tomando posse da terra, "em nome de d. Manuel I e de Jesus Cristo".

Assim, a chegada de Cabral ao Brasil é dois anos posterior à de Duarte Pacheco. Além disso, o atual território brasileiro já era habitado desde tempos pré-históricos. Cinco milhões de índios espalhavam-se particularmente ao longo do litoral, em 1500.

Por isso é preciso relativizar a idéia de que ocorreu um descobrimento a 22 de abril. Na verdade, a data marca a tomada de posse das terras brasileiras pelo reino de Portugal, o que significa a integração do país no contexto da história européia e global.

Cabral chegou ao Brasil por acaso?

Durante muitos anos, um outro aspecto da viagem de Cabral provocou polêmica: a chegada dos portugueses ao Brasil teria ocorrido devido ao acaso?
Atualmente, à luz dos fatos conhecidos, a teoria da intencionalidade já conta com o aval da ciência.
Em primeiro lugar, porque D. Manuel já estava informado a respeito da viagem de Duarte Pacheco e da chegada de Colombo ao Caribe, bem como recebera informações da viagem de Vasco da Gama, que observara indícios de terra firme ao passar ao largo da costa brasileira a caminho da Índia.
Além disso, vários outros elementos concorrem para aumentar as probabilidades da hipótese de Cabral ter outra missão a realizar no Atlântico, antes de seguir para o oceano Índico. Entre outros, podem ser citados:

1) as instruções confidenciais transmitidas pelo rei ao capitão-mor da armada, que jamais se tornaram conhecidas;

2) a permanência da frota na terra por uma semana, demora que não se justificaria caso o único objetivo de Cabral fosse atingir rapidamente Calicute; e

3) o grande interesse demonstrado em conquistar a simpatia dos indígenas brasileiros. A esquadra de Cabral deixou no Brasil dois delegados, com o objetivo de aprender a língua dos índios e recolher informações sobre o seu modo de vida.

Por Antonio Carlos Olivieri 


quarta-feira, 20 de abril de 2011

Madeira-Selvagens




João Rodrigues vai fazer a ligação de 160 milhas em prancha à vela / Madeira-Selvagens







Serão necessários cerca de 12 horas para fazer a travessia de 160 milhas, a ter lugar entre dia 25 abril e 2 de Maio.

O velejador olímpco madeirense João Rodrigues fez uma antevisão da Travessia Madeira/Ilhas Selvagens prevista para a próxima semana, com uma janela aberta entre dia 25 de Abril a 2 de Maio. Ao todo, são mais de 160 milhas, naquela que é, provavelmente, a maior travessia de forma contínua em Prancha à Vela, estimada em cerca de 12 horas no mar.

O velejador olímpico esclareceu todas as dúvidas sobre o projecto. “A travessia culmina com as comemorações dos 40 anos da 1.ª Reserva Natural em Portugal e dos meus 40 anos. Só me falta mesmo ligar o Funchal  às Ilhas Selvagens, um percurso de cerca de 300 quilómetros em linha recta. Tinha esta ideia há muitos anos e nunca tive a noção que seria possível até surgir a classe RSx”, acrescentou.

O atleta tenta assim concretizar um velho sonho com esta inédita viagem onde “tudo está dependente das condições climatéricas, estimando-se que a ligação dure umas 12 horas e com ‘deadline’ até ao dia 2 de Maio, já que no dia 4 arranco para o evento teste para os Jogos Olímpicos”. A travessia implica toda uma “pesada” logística mas João Rodrigues explica que “não acarreta quaisquer custos adicionais para o Parque Natural da Madeira”, acrescentando que “vou ser acompanhado durante todo o percurso, por um barco de patrulha da marinha e por um grupo de rendição do próprio parque”.

Por:jornal da Madeira


Mar Mediterrâneo

Mais de 40 espécies de peixe podem desaparecer do Mar Mediterrâneo nos próximos anos


O atum-rabilho, a garoupa e o robalo estão quase extintos no Mar Mediterrâneo. Fazem parte de uma lista com mais de 40 espécies de peixes que deverão desaparecer nos próximos anos por causa da sobre-pesca e poluição, alertou hoje a UICN.
Das 519 espécies e sub-espécies de peixes do Mediterrâneo, 43 espécies estão classificadas como ameaçadas (em perigo crítico, em perigo ou vulneráveis). Das 15 espécies mais ameaçadas, 14 são tubarões e raias.
Kent Carpenter, coordenador da avaliação das espécies marinhas na UICN (União Internacional para a Conservação), está especialmente preocupado com uma. “As populações do Mediterrâneo e Atlântico oriental do atum-rabilho (Thunnus thynnus) estão numa situação especialmente preocupante”, salientou. “Nos últimos 40 anos registámos um declínio de 50 por cento do potencial reprodutor daquela espécie, por causa da sobre-pesca intensiva”, acrescentou, em comunicado.
Carpenter criticou os pescadores que não cumprem as quotas pesqueiras e que não reportam o que capturam. “Isto pode deitar a perder os esforços de conservação para o atum-rabilho no Mediterrâneo”, alertou.
O uso de linhas de pesca, redes de arrasto e a utilização ilegal de redes de emalhar implica que “centenas de animais marinhos sem qualquer valor comercial – como golfinhos, tartarugas e aves marinhas - acabem por ser capturados”, lembra a UICN.
“O uso de redes de arrasto é um dos maiores problemas para a conservação e sustentabilidade de muitas espécies marinhas”, comentou Maria del Mar Otero, responsável pelo programa da UICN para o Mar Mediterrâneo. “Por que não é uma técnica selectiva, captura não apenas os peixes pretendidos mas também um grande número de outras espécies, enquanto destrói o fundo do mar onde muitas espécies vivem, se reproduzem e se alimentam”.
O estudo, o primeiro realizado pela UICN para um mar, defende o reforço da regulamentação pesqueira, a criação de novas reservas marinhas, a redução da poluição e a revisão das quotas de pesca, em especial para animais ameaçados de extinção.

Por: Helena Geraldes /Publico

domingo, 17 de abril de 2011

Um momento de reflexão Paz e Equilibrio

Construções de fósforos .


O antigo soldador que se dedica às construções de fósforos

No supermercado já sabem por que é que Victor Rato compra tantos fósforos. O artista que mora na Subserra, freguesia de São João dos Montes, concelho de Vila Franca de Xira, ocupa os tempos livres com a construção de pequenos barcos. Alguns dos trabalhos podem agora ser vistos até 24 de Abril no Museu de Alhandra.


Victor Rato mostra o barco à vela que construiu com fósforos, inspirando-se num modelo que encontrou na Secção de Vela do Alhandra Sporting Club. Este é apenas um dos modelos que está na exposição da Galeria Augusto Bértholo do Museu de Alhandra, concelho de Vila Franca de Xira, até ao dia 24 de Abril.
De dentro de um saco, o artesão, 55 anos, residente na Subserra, freguesia de São João dos Montes, concelho de Vila Franca de Xira, tira um caderno para mostrar os esboços que vai desenhando com um lápis. O último é de um castelo que viu na Sortelha, concelho do Sabugal, quando andava a passear. É tudo desenhado a olho nu, mas quem olha para os trabalhos em fósforo do artesão acredita piamente que ali existe muita régua e esquadro. Uma das suas maiores criações é o barco Cutty Sark, usado para o transporte de chá no século XIX. “Encontrei a imagem da embarcação numa garrafa de uísque e comecei logo a trabalhar. Usei perto de 4500 fósforos e demorei um mês até o acabar”, revela. O Cutty Sark de Victor Rato tem 62 centímetros de comprimento e possui uma lâmpada e um interruptor.
Depois de 40 anos a trabalhar como soldador, o desemprego bateu à porta e o artesão voltou-se para a sua arte para ajudar a ocupar o tempo. Tinha pouco mais de 20 anos quando na tropa descobriu alguns colegas que faziam construções de fósforos. Um dos barcos mais antigos que possui tem já 32 anos. O trabalho e um problema de saúde levaram-no a colocar de lado o seu passatempo durante largos anos mas agora regressou em pleno.
Os fósforos que utiliza têm que ser queimados. “Durante uma hora e meia queimo 1000 fósforos e depois ainda os limpo antes de começar a colar”. De cada caixa com 100 unidades que compra aproveita apenas 70 ou 80 porque muitos vêm tortos. É um trabalho dispendioso. No fim de colar os fósforos passa uma lixa, antes de envernizar. No supermercado já conhecem a razão que leva Victor Rato a comprar grandes quantidades de caixas de fósforos.
Além dos esboços que vai desenhando no caderno também se inspira em imagens que vê nos jornais, nas revistas ou na internet. A paixão pela História de Portugal é notória. O Galeão, a nau usada por Vasco da Gama nos descobrimentos, é outra peça que mostra com orgulho. Mas não é só de barcos que vive a exposição. Um helicóptero de 1942 ou um hidroavião usado por Gago Coutinho e Sacadura Cabral, que demorou 170 horas de trabalho e cerca de 7500 fósforos, também embelezam o Museu de Alhandra.
Mesmo a terminar a exposição, encontram-se três moinhos de vento, símbolo da freguesia de São João dos Montes. O detalhe é algo que não escapa ao artesão. Num deles existe uma pequena argola onde se prendiam os animais. Outro exemplo é uma pequena bandeira da Escócia que o levou o artesão levou muito tempo para arranjar mas que conseguiu descobrir com persistência. Victor Rato quer agora criar uma associação de artesãos de São João dos Montes para dar a conhecer o trabalho dos artistas que vivem na freguesia.

por:mirante


sábado, 16 de abril de 2011

Splash Tours

ROTTERDAM a grande atração!

Splash Tours oferece um "diferente de tudo" tour da cidade de Roterdão.
 A turnê deste anfíbio único, cria uma experiência inesquecível para todos!
 Em 60 minutos você verá durante o ciclo urbano os pontos maiores e mais belas em Roterdão.
 Então o 'splash': o mergulho espetacular na Meuse. O autocarro, de repente parece ser um barco a navegar, pela água ao longo do horizonte da cidade de Rotterdam.. espectacular!

        Link_para splashtours

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios


Marina do Parque das Nações realiza
actividades lúdicas a 17 e 18 de Abril Presstur 15-04-2011 (14h28)
A Marina do Parque das Nações vai assinalar as comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios organizando, em conjunto com a Marinha do Tejo, várias actividades lúdicas nos dias 17 e 18 de Abril, subordinadas ao tema, “Água, cultura e património”.

No dia 17 de Abril terão lugar passeios no Tejo em embarcações típicas e uma oficina de pintura e conservação de embarcações da marinha do Tejo, e a Regata Torneio Vela Azul, comemorativa do 25.º Aniversário da Bandeira Azul, organizada pelo Clube de Vela do Barreiro com a colaboração da Associação Nacional de Cruzeiros (ANC) e com o patrocínio da Associação da Bandeira Azul, Grupo Lindley e Marina Parque das Nações.

Nos dias 17 e 18 vão realizar-se três exposições, nomeadamente “Exposição Histórica e Documental da Marinha do Tejo”, com exibição de um filme do arquivo de Steven Spielberg; “Exposição dos exemplares da Marinha do Tejo”, incluindo documentos históricos como o original do “Regulamento de Construção de Embarcações do Tejo”, de 1756, ou a “Carta de Arrais”, de 1789; e “Exposição Fotográfica do Aeroporto Marítimo de Cabo Ruivo”.

Roz Savage


Mulher que quer atravessar três oceanos a remo

 

 

 

 

Uma remadora britânica partiu do Oeste da Austrália com a missão de cruzar o oceano Índico sozinha. Roz Savage terá de enfrentar piratas, tempestades e ondas gigantes para completar os 6400 quilómetros da travessia, tornando-se a primeira mulher a atravessar três oceanos a remar. 

Trocou a segurança de um gabinete para se aventurar nos mares. Ex-funcionária de um banco de investimento em Cheshire, Inglaterra, Roz Savage, de 43 anos, deixou o porto de Fremantle, Austrália, na manhã desta quarta-feira, depois de adiar a partida duas vezes devido ao mau tempo.


Será uma longa travessia de 6400 quilómetros de mar aberto, enfrentando a solidão, tempestades e ondas gigantes para chegar a Bombaim, Índia, em Agosto. Caso consiga completar o percurso, Savage tornar-se-á a primeira mulher a atravessar três oceanos sozinha num barco a remos.

Receosa pelos constantes ataques de piratas na costa da Somália, um das rotas para chegar à cidade indiana, a remadora optou por não revelar à imprensa o seu plano de viagem.
A britânica passou por inúmeros contratempos nas viagens que fez pelos oceanos Pacífico e Atlântico, em 2010 e 2005, respectivamente, que quase lhe custaram a vida, mas a ameaça representada pela pirataria inspira cuidados redobrados.

"É algo que penso nas primeiras horas da noite", disse Savage em entrevista à agência de notícias "AP".
Nos quatro meses de "confinamento", que poderão ser acompanhados através do site da aventureira na Internet, a britânica terá de permanecer numa cabine minúscula, com a movimentação restrita, no seu barco de sete metros. Não há previsão de paragens durante o trajecto.


Na rotina diária de Savage, que costuma utilizar as suas viagens para promover causas ambientais, estão incluídas 12 horas a remar, que serão divididas em cotas de três horas, com intervalos para descanso de uma hora para se alimentar.

A remadora levará no barco comida suficiente para seis meses, como frutas, barras de cereais e refeições congeladas e terá à disposição um dessalinizador portátil, que transforma água salgada em potável.
De acordo o "Ocean Rowing Society", que monitoriza feitos realizados por barcos a remos ao redor do mundo, Roz Savage será a primeira mulher no mundo a atravessar três oceanos, caso consiga concluir a aventura.

por: JN       Link para o site_Roz Savage



quarta-feira, 13 de abril de 2011

Francisco Lobato - travessia solitária do Atlântico

 

 

 

 

A bordo do "Roff", Francisco Lobato iniciou no dia 10, em Bénodet, França, uma nova travessia solitária do Atlântico. A regata conta para o campeonato mundial e terminará nas Caraíbas

 

Sozinho no oceano, um dia, outro e outro, faça chuva ou faça sol, durma ou não durma, esteja o mar calmo ou em plena tempestade, Francisco Lobato tem de levar o seu barco a bom porto. Foi esta a vida que escolheu - e não a trocava por nada. Aos 26 anos, o velejador português que em 2009 conquistou a Transat 6,50, unindo La Rochelle (França) a Salvador da Baía (Brasil), prepara-se para o seu mais recente desafio: voltar a atravessar o Atlântico para completar a regata Bénodet- Martinique. A prova conta para o Campeonato Mundial de Vela Oceânica em Solitário e a contagem decrescente já começou.

Mafalda Ganhão (www.expresso.pt)

Piratas das Caraíbas: Por Marés Estranhas





















"Piratas das Caraíbas" estreia em Cannes

Novo filme da série lançará a âncora no festival francês.

O novo filme da série da Disney "Piratas das Caraíbas: Por Marés Estranhas" lançará âncora no Mediterrâneo, onde será exibido, em ante-estreia mundial, durante o Festival de Cannes.

Esta aventura, protagonizada por Johnny Depp e Penélope Cruz, terá uma primeira projecção nos Estados Unidos, numa sessão 3D ao ar livre, na Disneyland, dia 7 de Maio. Depois será estreado em Cannes, numa sessão fora de competição, no dia 14 de maio.

Essa projecção antecederá a estreia planetária do filme que acontecerá na semana seguinte (França e Portugal, no dia 18, e Estados Unidos, no dia 20 de Maio).

Desta forma, o Festival de Cannes garante uma sessão de gala com um grande elenco a desfilar na passadeira vermelha (Johnny Depp, Penélope Cruz, Geoffrey Rush e Ian McShane) e a Disney aproveita para mostrar o filme à generalidade da imprensa de cinema acreditada no evento. 

 

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Torneio Vela Azul / 25º Aniversário Bandeira Azul


O Clube de Vela do Barreiro, em colaboração com a Associação Nacional Cruzeiros, com o patrocínio da ABAE – Associação Bandeira Azul da Europa e com o apoio do Grupo LINDLEY e da Marina Parque das Nações (MPN), anuncia a realização do Torneio Vela Azul / 25º Aniversário Bandeira Azul, aberto a barcos da Classe Cruzeiros com Sistema de Abono ANC, que terá lugar nos dias 16 e 17 de Abril de 2011 no campo de regatas do Mar da Palha – Rio Tejo.

   A Prova será disputada de acordo com as Regras de Regata à Vela ISAF 2009-2012.
A Marina Parque dos Nações oferecerá a estadia das embarcações de sábado, 16 de Abril, para domingo, 17 de Abril. Os participantes que desejarem usufruir desta oferta terão que entrar em contacto com a Marina do Parque das Nações.

Na noite de 16 para 17 os barcos concorrentes pernoitam gratuitamente na Marina Parque das Nações (MPN). Ao fim da tarde de sábado, na própria marina ou num dos restaurantes da marina, terá lugar um simpático “pôr-do-sol” de convívio onde a cerveja será uma gentil oferta da MPN.

Neste fim-de-semana decorrem já algumas das comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, a 18 de Abril, abordando os temas água, cultura e património e com workshops sobre pintura de embarcações tradicionais, exposições e passeios no rio. 

Uma casa na água

 

A bordo do Riviera Magic, Diane é uma espécie de caravanista em cima das ondas 

 

 

 

 

 

Vieram ver o Rally de Portugal, em Julho do ano passado, e acabaram por lançar âncora na marina de Lagos.

"Já vivíamos no barco em Inglaterra há três anos", conta Diane, 52 anos, que vem acompanhada pelo marido, Brad, 47, e pela gatinha, Lupin, "quando decidimos fazer-nos ao mar".
Rumaram à costa francesa, desceram pelo norte de Espanha e só pararam no Algarve. "É maravilhoso, dá-nos uma liberdade imensa."
Quando chegaram, não resistiram ao bom tempo e ao espírito da comunidade local. "Estão sempre a organizar workshops de cozinha e visitas a vinhas...", conta Diane. "Já temos imensos amigos."
Hoje são um dos mais queridos residentes da Marina de Lagos. Mas o bichinho de quem é uma espécie de caravanista em cima das ondas não os larga. "Em breve, devemos largar para o Mediterrâneo...", confessa a mulher.

por:Teresa Campos - Visão


 

domingo, 10 de abril de 2011

sábado, 9 de abril de 2011

Resgate dos destroços do Airbus A330

França escolhe navio para resgate inédito

O Escritório de Investigações e Análises (BEA) da Aviação Civil da França, responsável pela apuração das causas da tragédia com o voo AF 447 onde morreram  as 228 pessoas a bordo, escolheu o navio que fará o resgate dos destroços do Airbus A330 a 3 900 metros de profundidade no Oceano Atlântico. Trata-se do “Ile de Sein”, navio especializado na instalação e manutenção de cabos submarinos, do grupo francês Alcatel-Lucent Submarine Networks (ASN) cuja operação é feita por Louis Dreyfus Armateurs, grupo de armadores também francês.
O “Ile de Sein”, construído em 2002, tem 140 metros de comprimento. O barco estará equipado com veículos autônomos submersíveis da empresa americana Phoenix International, os ROV, sigla em inglês para Remotely Operated Vehicle. O resgate inédito em uma planície abissal onde a pressão submarina é altíssima – 390 atmosferas. Não há incidência da luz e a temperatura é de 1 graus Celsius. A missão está prevista para começar daqui um mês. Estima-se o custo entre 3 e 5 milhões de euros. Atualmente, o Ile de Sein está em operação nas Ilhas Canárias, 3 500 quilômetros do local do acidente com o Airbus 330 da Air France que fazia o trajeto Rio-Paris na madrugado do 1 de Junho de 2009.
O submersível autônomo poderá remover as peças pequenas por meio de braços que funcionam como pás para serem, em seguida, depositados em redes em forma de cestos e içados como na pesca de cardumes. As peças mais pesadas podem ser trazidas à superfície por cabos capazes de suportar até 100 toneladas. A prioridade da missão é resgatar as caixas pretas do A330. Elas contém os registros sonoros com a voz dos pilotos e mais de 700 parâmetros técnicos sobre o voo logo antes do momento da queda. As informações são capitais para se descobrir as causas do acidente ainda desconhecidas oficialmente.
Se já se apresentava complicada a remoção dos corpos das vítimas, conservados pela baixa temperatura, inação das bactérias de decomposição e alguns, presos nas poltronas pelos cintos de segurança, uma outra questão começa emergir. Algum parentes desejam que não se mexam nos corpos e outros, sim. Não há como identificar os corpos a 3 900 metros de profundidade para um resgate seletivo.

Por Antonio Ribeiro 
08/04/2011

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Eco Slim - Catamarã Ecológico

Barcelona acolhe o maior catamarã ecológico da Europa

 

 

 

Embarcação tem capacidade para transportar 150 passageiros

Uma família de Arenys de Mar, em Barcelona (Espanha), decidiu construir um barco que tivesse custos limitados e que pudesse abrir-se a novos mercados – uma forma de fazer frente à crise. O resultado é um catamarã propulsado com energias renováveis e com a capacidade de transportar 150 passageiros, concebendo-se como o maior da Europa.

A embarcação ecológica – Eco Slim – não se limita à navegação fluvial, como a maioria delas, mas sim ao turismo. O modelo recente já zarpou ontem pela primeira vez pela costa de Arenys de Mar e será possível vê-lo durante a semana santa na marinha de Barcelona.



O Eco Slim é capaz de alcançar de oito nós de velocidade – o equivalente a oito milhas náuticas por hora –, graças ao seu design eficiente que permitiu reduzir para metade o seu peso. Este projecto deve-se ao esforço de um grupo de investigadores da Universidade Politécnica de Catalunha (UPC), cuja estrutura reduz a 20 por cento a resistência hidrodinâmica por ser construída mediante um sistema de infusão a vácuo, que é usado pela primeira vez em Espanha.

A UPC regula as fontes de energia que alimentam o catamarã, impulsionado por painéis solares, turbinas eólicas e pilhas de hidrogénio. Tem uma autonomia de quatro horas. Segundo um dos investigadores, Ricard Boch, disse a um diário espanhol, “um barco equivalente necessitaria de um motor a diesel quatro vezes maior”. O Ministério da Ciência e Inovação espanhol financiará 75 por cento do projecto que ascende a um milhão de euros.

 por: Ciência Hoje

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Aventura nas profundezas do Mar


Magnata planeia aventura nas profundezas do Mar

NEWPORT BEACH, EUA — O magnata britânico Richard Branson apresentou nesta terça-feira na Califórnia (oeste dos EUA) um projeto no qual conduzirá um minissubmarino, com o qual deseja chegar às profundezas do oceano.
O Virgen Oceanic tentará chegar aos pontos mais profundos dos cinco oceanos do mundo, o que significa uma aventura sem precedentes, explicou Branson à AFP no porto de Newport Beach, 80 km a sudoeste de Los Angeles.
Ela começará pelo mais profundo de todos os oceanos, o Pacífico Ocidental, no final deste ano, acrescentou.
"Considerando que há muito tempo o homem chegou ao espaço, e que os voos espaciais comerciais estão tentadoramente próximos, o último grande desafio para os seres humanos é alcançar e explorar as profundezas dos oceanos de nosso planeta", disse Branson.
"Há áreas enormes dos oceanos que não foram exploradas. Há mais homens que estiveram na Lua do que aqueles que desceram a mais de 20.000 pés (6.100 metros)", assegurou o empresário à AFP.
Na experiência de conduzir um mini-submarino, Branson revezará com o explorador americano Chris Welsh, com quem compartilhará a façanha de submergir em um prazo de dois anos em cinco pontos do fundo do mar.
Se tudo sair dentro do previsto, a primeira descida será realizada por Welsh no final deste ano na Fossa das Marianas, no Pacífico, onde o fundo pode ser tocado a 11.033 metros.




Untitled from Leonardo Andrade on Vimeo.

por: (AFP)