terça-feira, 27 de setembro de 2011

Tesouro de milhões no fundo do mar

 

Os destroços de um cargueiro Britânico afundado há 70 anos foram descoberto e guardam mais do que memórias 

 


 

Há sete décadas que a pergunta era feita: onde estará o SS Gairsoppa, o cargueiro britânico que se afundou no oceano Atlântico. A resposta chegou agora, pela mão de uma empresa americana de caça-tesouros. O navio está a 480 quilómetros da costa irlandesa e a 4700 metros de profundidade.

Perdido nas profundezas do mar, mas não esquecido, o SS Gairsoppa guarda ao longo destes anos muito mais do que memórias do tempo da II Grande Guerra. O cargueiro, que fazia a viagem entre Calcutá, na Índia, e Inglaterra, tinha a bordo sete milhões de onças de prata, 2600 toneladas de ferro e quase duas mil de chá. Neste caso, não se foram os anéis e ficaram os dedos. O chá pode ter servido de alimento para peixes, mas ficou a prata, avaliada hoje em dia em 150 milhões de euros.

Já não vivemos no tempo dos piratas, mas há empresas de caça ao tesouro, como a americana Odyssey, que vai ficar com a maior fatia deste bolo. A empresa de exploração conseguiu localizar o navio graças a submarinos teleguiados e agora dá graças porque chegou a acordo com o governo britânico e arrecada 80 por cento da prata que conseguir devolver à luz do dia.

 O que é que aconteceu ao SS Gairsoppa?

O SS Gairsoppa afundou-se a 16 de Fevereiro de 1941, depois de ter sido atingido por um torpedo de um submarino nazi. Tentava alcançar a costa irlandesa para superar a falta de carvão que o obrigou a alterar a rota. Não chegou ao destino. Não foi só a carga que desapareceu nas águas geladas do Atlântico. O SS Gairsoppa levou com ele 84 pessoas. Apenas uma sobreviveu. Richard Ayres, o comandante, deu à costa 13 dias depois. Sobreviveu ao naufrágio, mas não para ver o cargueiro ser encontrado. Morreu em 1992.

Os trabalhos de recuperação da prata vão ter início em 2012.

Por:TVI24

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Transat 6.5 La Charente-Maritime/Salvador da Baia

A Regata Transat 6.5 La Charente-Maritime/Salvador da Baía, com passagem pelo Funchal, tem início no pxóximo dia 25 Setembro


A 32.ª edição da Regata Transat 6.5 tem início no próximo dia 25 na região francesa de Charente Maritime com os primeiros velejadores a chegarem ao Funchal no dia 1 de Outubro, depois de cumprirem 1.100 milhas náuticas. No dia 13 de Outubro partem rumo a Salvador da Baía, no Brasil, para cumprir 3.100 milhas que devem ser feitas até início de Novembro. São 80 os velejadores solitários, de 15 países, que vão aventurar-se nesta edição de 2011, sendo que 47 fazem a regata em embarcações de série e os restantes 33 em protótipos.

Na apresentação deste evento que decorreu ontem, a presidente do Clube Naval do Funchal sublinhou que organizar pela terceira vez consecutiva a Regata Transat 6.5 “é um grande desafio principalmente devido à actual conjuntura económica”. Para a sua concretização Mafalda Freitas destacou os apoios do Turismo de Portugal, da Câmara Municipal do Funchal, da Direcção Regional de Turismo e da Associação de Promoção da Madeira bem como de outras instituições e patrocinadores e dos nautas que cedem os seus lugares para os concorrentes da regata amarrarem os seus veleiros na Marina do Funchal.

Os 80 velejadores partem de La Charente-Maritime no próximo dia 25  para a 1.ª etapa rumo ao Funchal onde está previsto que os primeiros velejadores cheguem no dia 1 de Outubro, ficando todas as embarcações na Marina do Funchal local onde será montado a Village e decorrerá diversos eventos, como seja visitas e exposições dos trabalhos realizados por jovens de diversas escolas, durante as duas semanas em que os velejadores estarão na Madeira. A 2.ª etapa, com partida no dia 13 Outubro, leva os solitários velejadores até Salvador da Baía prevendo-se que os primeiros cheguem no fim de Outubro/início de Novembro.

Tendo presente que é aposta do Clube Naval e da Câmara do Funchal  incrementar o turismo náutico e manter a Madeira na rota das regatas internacionais, diversas entidades vão aproveitar para promover a Região, nomeadamente na Village em La Rochelle. A edilidade vai divulgar o destino Funchal como turismo de natureza e principalmente de mar, além de que diariamente na “Hora da Madeira” será dado a provar Vinho Madeira e produtos da fábrica de mel de cana do Ribeiro Seco e da empresa JP Faria.

Por:Jornal da Madeira

Siga online a regata http://tracking.transat650.net/carte/etape-1.html

domingo, 18 de setembro de 2011

Sem roupa no Mar Morto

O norte-americano Spencer Tunick, famoso pelos seus retratos de nus, juntou este sábado cerca de mil pessoas sem roupa à luz do dia junto à margem israelita do Mar Morto para mais um trabalho. 


O artista plástico queria fazer uma das famosas fotografias de multidões nuas em locais inusitados. Desta vez, Spencer Tunick juntou cerca de mil pessoas numa praia no Mar Morto, para as fotografar ao amanhecer, na primeira luz da manhã.
O Mar Morto está quatrocentos metros abaixo do nível do mar e tem uma elevada concentração de sal que faz com que os corpos flutuem à tona sem qualquer esforço.
"Amo Israel e faço isto para salvar o Mar Morto, que corre o risco de desaparecer dentro de 50 anos", disse o artista num encontro com jornalistas, citado pela agência Efe, recordando que a família vive em Israel e aquele local faz parte da infância.
A sessão deste sábado esteve em risco até ao último momento, por dificuldades de financiamento e por pressões político-religiosas de Israel.
Spencer Tunick recolheu as verbas necessárias (cerca de 84.000 euros) através da Internet e manteve a escolha do local em segredo.

Ainda assim, Tunick não se livrou de ter assinado uma "Sodoma e Gomorra" fotográfica, como lhe chamou o deputado israelita Zevulu Orlev, dos ultranacionalistas Habait Hayeudí. O seu trabalho é uma "forma de prostituição", acusou o deputado Nissim Zeev, do partido ultra-ortodoxo Shas.
 
Por:DNArtes 

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Roterdão

             Roterdão expande-se para o mar

 

O maior porto da Europa sufoca por falta de espaço. Para ganhar terreno, os engenheiros criaram uma nova faixa de terra do tamanho de 4.000 campos de futebol. Uma façanha que recorda a construção dos diques que há meio século protegem as ilhas do sudoeste do país das marés.
Está um dia tempestuoso sobre "Maasvlakte II", com ventos de 6-7 na escala de Beaufort, e queda de granizo. Mas a preparação do futuro dos Países Baixos não para. Está em construção um novo dique marítimo, com um comprimento de 3,5 quilómetros, que irá servir em breve de quebra-mar para proteger o novo porto contra a força do mar. Isso requer, entre outras coisas, 20.000 blocos de betão (cubos de 2,5 metros de lado, pesando cada um 40 toneladas), colocados na água, bem perto da costa.
Para levar a bom termo este grande empreendimento, foi concebido um guindaste especial, já conhecido como Blockbuster. Custo: 10 milhões de euros. Oito operadores controlam a máquina, durante menos de uma hora seguida, explica Ronald Paul, diretor da organização responsável pelo Maasvlakte II.
É um trabalho que requer extrema concentração, porque os blocos são depositados no mar, com uma precisão de 15 centímetros. A construção de Maasvlakte II emprega atualmente uma média de 700 pessoas. Custa 1.500.000 euros por dia. O orçamento total do projeto é de 3.000 milhões de euros.

4 mil campos de futebol

Em 1 de setembro de 2008, Ivo Opstelten, presidente da Câmara de Roterdão na época, depositou, a título simbólico, o primeiro montinho de areia. A partir dessa data, enormes dragas de sucção retiram continuamente carregamentos de areia do fundo do mar do Norte, a cerca de 12 quilómetros dali, que são descarregados no Maasvlakte II.
Este trabalho deverá estar concluído dentro de dois anos. Nessa altura, terão sido deslocados 240 milhões de metros cúbicos de areia, no total. Os Países Baixos ficarão, então, com mais 2.000 hectares, ou seja 4.000 campos de futebol, sobre os quais serão erguidos terminais de contentores de grande envergadura. A empresa pública DP World, do Dubai, será a primeira a mudar-se, acompanhada de quatro outras companhias marítimas.

Orgulho holandês

Apesar de os trabalhadores serem de vários países (russos, ucranianos, filipinos e de países do Leste da União Europeia), o projeto Maasvlakte II é sobretudo neerlandês. "As pessoas estão expectantes, para ver como vamos levar a cabo esta grande obra", comenta Ronald Paul. “Futureland”, o centro de informações interativo localizado na fronteira entre Maasvlakte I e II, abriu as portas em 1 de maio de 2009. Recebeu o seu visitante 250.000 em 25 de junho passado. Segundo Ronald Paul, "Maasvlakte II alimenta o orgulho holandês. Recordam-se das obras no delta? Foi também um desempenho de nível mundial."
Nem toda a gente partilha deste otimismo. Há anos que o setor portuário vem lutando com organizações de defesa ambiental, como a Milieudefensie (Defesa do Meio Ambiente) e De Faunabescherming (de proteção da fauna), devido às possíveis consequências prejudiciais deste alargamento do porto. Em 2009, foram assinados acordos sobre os níveis máximos da poluição do ar.
Mas o descontentamento não desapareceu. Os moradores locais estão especialmente preocupados com o tráfego nas estradas, já hoje congestionadas. Em breve, acrescentar-se-á o tráfego que entra e sai de Maasvlakte II, o que deverá acabar com o pouco ar fresco de toda a região da foz do Reno.

O tráfego cresce, mesmo em tempos de crise

O porto de Roterdão está a rebentar pelas costuras. Maasvlakte I, construído na década de 1970, está cheio. Mesmo em tempos de crise, o tráfego portuário continua a crescer. O comércio do petróleo e de minério de ferro baixou, mas o crescimento da movimentação de contentores compensa essa baixa.
Mensalmente, são tratados, pelo menos, um milhão de TEU [Twenty-foot Equivalent Units – unidade standard equivalente a contentores de 20 pés]. Com a criação do Maasvlakte II, o porto de Roterdão fica com folga para os próximos 25 anos. Em 2030, o mundo será diferente. Haverá lugar para um Maasvlakte III? Para já, isso não preocupa os responsáveis do porto.

 Por: Bart Zuidervaart
 Presseurop

HD85512b

Descoberto planeta com condições para acolher seres vivos

 

 

  

A possibilidade de existir planetas com condições favoráveis à habitabilidade nunca foi descartada e tem sido um dos grandes desafios dos astrónomos. Porém, esta descoberta poderá estar próxima. Cientistas europeus descobriram um planeta situado a 36 milhões de anos-luz da Terra, que poderá possuir condições para acolher seres vivos.

O HD85512b, como foi batizado, é 3,6 vezes maior do que a Terra e situa-se numa faixa estreita em órbita de uma estrela da constelação de Vela. Esta região é considerada “habitável” pelos investigadores, uma vez que poderia conter água em estado líquido.

Este novo planeta seria quente, com temperaturas a variar entre os 30 e os 50 graus centígrados, mas também muito húmido. É apenas um dos 50 planetas que os cientistas do Observatório Europeu do Sul encontraram. Para tal descoberta utilizaram o telescópio Harps, patente no deserto do Atacama, no Chile.

Um encontro de astrónomos, nos EUA, foi a situação considerada ideal para darem a conhecer este feito, que será publicado na revista científica Astronomy and Astrophysics.

Dezasseis dos planetas encontrados são considerados ‘Super Terras’, uma vez que possuem uma massa superior à da Terra, mas menor do que a de gigantes gasosos como Júpiter, vistos como inapropriados para sustentarem vida.

Cinco dos novos astros têm uma massa até cinco vezes maior do que a da Terra. “Estes planetas vão estar entre os melhores objetos de estudo para futuros telescópios espaciais, que vão procurar sinais de vida nas atmosferas dos planetas tentando encontrar, por exemplo, indícios da existência de oxigénio”, afirmou Francesco Pepe, do Observatório de Genebra, que auxiliou na pesquisa.

Com estas descobertas, os astrónomos consideram-se mais próximos de desvendar outros pequenos planetas semelhantes à Terra, que estão em volta de estrelas similares ao Sol.

“Nos próximos dez a 20 anos, devemos ter a primeira lista de planetas possivelmente habitáveis nas proximidades do Sol”, concluiu o líder do estudo, Michel Mayor.

Por:Teresa Peixoto-PTjornal

sábado, 10 de setembro de 2011

Kiribati

Presidente admite mover país para ilha artificial

 

O Kiribati é um dos países do Pacífico em maior risco de ser engolido pela subida do nível do mar. O governo tem recebido pouco apoio da comunidade internacional e mostra-se cada vez mais preocupado com o futuro, admitindo mesmo mudar todo o país para ilhas artificiais flutuantes, semelhantes às grandes plataformas petrolíferas situadas em alto mar.

O Kiribati é formado por 33 atóis de corais e a ilha mais alta não vai além de dois metros acima do nível do mar. As aldeias junto ao mar já tiveram de ser deslocadas, os reservatórios de água potável foram contaminados por água salgada, as colheitas têm sido regularmente destruídas e a erosão causada por tempestades e inundações é cada vez mais séria.
O país, que não contribuiu para as alterações climáticas, recebeu garantias de apoio por parte das nações mais ricas, as que cresceram economicamente poluindo e aumentando as temperaturas globais, mas até agora as promessas não tem sido cumpridas.


"Para os que acreditam que as alterações climáticas só vão acontecer num futuro distante, convido-os a virem ao Kiribati. As alterações climáticas não são do futuro.
Estão a tocar nos nossos pés - literalmente no Kiribati e nos arredores", afirmou o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que visitou o país em risco de desaparecer antes de ir à Nova Zelândia assistir ao Fórum das Ilhas do Pacífico.
"Estamos a considerar tudo... porque estamos a ficar sem opções", admitiu o Presidente do Kiribati, Anote Tong, citado pelo The Independent. A urgência de medidas é de tal modo premente que já foram apresentados ao líder do país modelos de ilhas artificiais, flutuantes, semelhantes a plataformas petrolíferas, que iriam custa dois mil milhões de dólares cada.


"Parece ficção científica, mas quando se é confrontado com o risco de se ser submergido, juntamente com a família, que se pode fazer?
Você saltaria para a plataforma, para uma ilha artificial ou não? Penso que a resposta seria sim", afirmou Anote Tong.
O Kiribati também já ponderou construir barreiras marítimas, que custam quase mil milhões de dólares, mas Tong insiste que tem de ser a comunidade internacional a financiar esses projectos.


Por:DN Globo

Astrofotografia - movimento do céu

 
Um trabalho notável
Vídeo realizado no sul da Austrália, vencedor do prêmio STARMUS de astrofotografias.
Imagens: Alex Cherney (Terrastro)
Música: Redman




As nuvens eo céu ambos mostram as mudanças de iluminação durante esse lapso de tempo de vídeo a partir do sul da Austrália. Em primeiro plano são cenas visíveis através de uma costa rochosa em direção ao Oceano Antártico. Fluxo de nuvens escuras no céu, às vezes em direções diferentes, às vezes bloqueando a luz das estrelas de fundo, mas outras vezes causando estrelas para aparecer a incendiar como eles se movem na frente.
Na primeira seqüência, olhando em direção ao sudoeste, uma faixa quase vertical da luz zodiacal é visto ao pôr do sol pouco antes de a banda da Via Láctea aparece para resolver para o mar.
Logo o patch incomum escuro da Nebulosa Saco de Carvão pode ser visto na faixa Via Láctea, perto da famosa Cruz do sul. Depois, olhando para o sudeste em cerca de 2:10 no vídeo, Orion pode ser vista subindo aparecendo quase perpendicular à forma como ele sobe no hemisfério Norte.
O vídeo composto, vencedor de um concurso de astrofotografia prêmio STARMUS, levou mais de um ano para compilar em 2009 e 2010 de mais de 30 horas de exposição. Mini-mistério: o que são aquelas luzes em movimento ao longo do horizonte?

Por:EthicsofAmbiguity

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Piratas somalis libertam reféns Dinamarqueses

Piratas Somalis libertam sete reféns Dinamarqueses



COPENHAGUE, Dinamarca — Sete reféns dinamarqueses, incluindo um casal com três filhos, sequestrados desde 24 de fevereiro por piratas somalis no Oceano Índico, foram libertados, anunciou nesta quarta-feira o ministério dinamarquês das Relações Exteriores.
As vítimas estão em boas condições de saúde, segundo um comunicado do ministério, que não revela as circustâncias da libertação.
Os dinamarqueses foram sequestrados em 24 de fevereiro a 300 milhas náuticas das costas somalis quando navegavam em um veleiro. Eles foram levados para a localidade de Hul Anod, na região autoproclamada autônoma de Puntland (nordeste da Somália).
Jan Quist Johansen, a esposa Birgit Marie e os três filhos, com idades entre 13 e 17 anos, haviam deixado a Dinamarca em agosto de 2009 para dar a vola ao mundo no veleiro. Dois amigos da família também estavam no barco.

Por:Reuters

Radiação no mar de Fukushima

Radiação no mar de Fukushima é o triplo da estimada pela Tepco

 

TÓQUIO (Reuters) - O material radioativo despejado no mar pela crise nuclear de Fukushima é mais de três vezes a quantidade estimada pela operadora da usina, Tokyo Electric Power Co. (Tepco), disseram pesquisadores japoneses.
A maior empresa de energia do Japão estimou que cerca de 4.720 trilhões de bequeréis de césio-137 e iodo-131 foram liberados no oceano Pacífico entre 21 de março e 30 de abril, mas pesquisadores da Agência de Energia Atômica do Japão estimaram uma quantidade de 15.000 trilhões de bequeréis, ou terabequeréis.
Regulamentações do governo proíbem o comércio de alimentos contendo mais de 500 bequeréis de material radioativo por quilo.
Takuya Kobayashi, pesquisador na agência, disse nesta sexta-feira que a diferença nos dados provavelmente ocorreu porque sua equipe mediu o material radioativo transportado pelo ar que caiu no oceano, além do material na água contaminada que vazou da usina.
Ele acredita que a Tepco excluiu a radiação emitida originalmente pelo material transportado pelo ar. O relatório não inclui dados para o césio-134 porque o grupo de pesquisa inicialmente não tinha os recursos para medir o isótopo. Isso significa que a quantidade estimada de material radioativo deve aumentar após novos cálculos.
O terremoto e tsunami de 11 de março desativaram os sistemas de resfriamento dos reatores na usina de Fukushima Daiichi, 240 quilômetros ao norte de Tóquio, provocando o derretimento das barras de combustível e o vazamento de radiação.
Quantidades enormes de água contaminada foram acumuladas durante os esforços para resfriar os reatores, e grande parte vazou para o mar. Índices de radiação já foram detectadas em peixes, algas e outros frutos do mar.
A Tepco se aproximou nesta semana de seu objetivo de trazer os reatores ao estado de desligamento a frio até janeiro, e a temperatura na segunda das três unidades danificadas já foi reduzida para abaixo do ponto de ebulição.

Por:
Reportagem de Yuko Takeo
Reuters Brasil

 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Ilhas artificiais


 Bilionário excêntrico quer criar sociedade alternativa no meio do oceano

 

 

 




O excêntrico bilionário fundador da PayPal está planejando criar o seu próprio país - através da construção  em gigantes plataformas flutuantes em águas internacionais. Peter Thiel, 43 anos, está financiando um projeto que pretende criar novas sociedades regidas de uma forma radicalmente diferente de estados convencionais.

Em entrevista ao jornal "The Sun", ele admitiu que muitos viram a ideia como um esquema de maluco, mas acrescentou: "Há uma porção de pessoas que pensam que isso é uma coisa boa".  Peter argumentou que a construção no oceano "é a única opção para criar novas sociedades na Terra".
O primeiro exemplo experimental do sistema radical poderá ser contruido no próximo ano pelo Seasteading Institute. O instituto é dirigido por Patri Friedman, o neto do ganhador do prêmio Nobel economista Milton Friedman. Para colocar o plano em prática, um investimento de 1,25 milhões de dólares já foi feito

Por: o Dia-online